A dança da morte
Em meio aos sepulcros
Ouço uma música...
Fúnebre e suaveAs árvores...
Elas dançam também!
Um movimento tranquilo, eu diria
O vento.
Se alterna como as notas músicais
A lua ilumina o nada,
tranformando a escuridão em algo acolhedorSeguro sua mão magra e gelada
Levanto meu orgulho
E levito entre as tumbas
Com minhas vestes que fui enterradaSeu manto negro é a própria noite
Seu olhos são tão vazios e amargurados
A morte é tão linda...Essa dança harmoniosa
Na qual eu mal sei os movimentos
Sigo livre
Porém morta
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O Eu Lírico De Ninguém
PoesieUma coletânea de poesias meticulosamente escritas para representar os mais profundos sentimentos. Feita especialmente para ser lida a qualquer momento, permitindo experimentar um turbilhão de emoções. (Em revisão)