Manhã de domingo, o vermelho das rosas já não consegue ser vivo. É frio, fétido como um cadáver. Morte! O velório começa às 11, mas chegarei cedo pois não quero companhia. Não quero! Tragarei minhas dores sozinho e soprarei pro alto minhas lágrimas.
As sombras não se importam com minhas vontades, me abraçam e me seguem aonde quer que eu vá, me afastando de tudo que gosto, de todos que amo. Elas pesam e me matam gradativamente a criança original, a criança que existe dentro de mim. Aquele garoto bochechudo e com um sorriso banguelo porém sincerl estaria decepcionado agora...
Saúde! Mais uma dose destilada de vodka, Nietzche, solidão que não me solta! Andei por aí com minhas feridas expostas sentindo saudades. As ruas são hostís e deixam cicatrizem nos que amam.
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RandomPalavras sinceras e verdadeiras de um mamífero latino americano que só quer paz e um copo de café (com leite, é claro).