Em nome do pai, do filho e do espirito satânico.
Este livro é a realidade: a que dói, a que deixa marcas, a que mata. É a punição do Grande, dependendo dos olhos de quem lê. Esse livro são todos os pecados, um por um, 7 por 7.
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Não restará uma folha apenas,
nesta grande arvore que cerca teu peito.
Não restará os galho, nem mesmo os secos.
Não restaram paixões neste solo, teu lar -
nem sátiras e palavras rosadas.
Não restaram pessoas ao teu redor, em nenhum lugar.
Restará nem mesmo lagrimas nesse posso fundo,
e não serás mais aquém de alguém.
Não serás teu, nem dele, pouco meu, não serás de ninguém.
O chão que outrora pisava deixou marcas,
e a guerra não chegaria - me disseram, mas ainda assim
a mão que trazia o caos, me tocou, floriu espinhos eu senti.
Não restará paz do lado de fora dessa pele,
o fogo que ardia dentro, queimou fora.
Não restará o pó de nenhuma bíblia, se foram todas agora.
Nem gregos, nem ressurreição - sou todos igualmente.
Nunca existiu em minh'alma a marca do pecado e nem santidade,
não sou leigo, não sou irreparável, não sou igual e nem diferente.
E então, não restará prazer carnal
não restará o machismo entre as pernas dele,
nem a luz entre as pernas dela.
"Não haverá mais noite. Eles não precisarão de luz de candeia nem da luz do sol, pois o Senhor Deus os iluminará; e eles reinarão para todo o sempre." - Apocalipse 22
E aquela terra que pisava está vazia agora,
não restou nada, nem santos, nem gregos, nem bruxas
Não restou nem mesmo aquele que nos criou.
Sou o ultimo da linhagem, o que subira ao monte,
aquele que governará do leste ao oeste e do norte a sul.
Sou o novo deus e aquele que se senta de baixo dos nossos pés.
E ainda assim não ficarei muito,
porque não restou "para o todo sempre".
Sou aquele que se lançará ao chão do mais alto prédio.
Nunca ouvira falar de um Deus morto, então serei ele.
Darei a minha eternidade quando o vento me cortar por inteiro,
