Capítulo 1: De volta ao lar

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Oi meus foxinhos. Eu estou de volta, Noah e Brandon estão de volta. 😍👏. Vamos acompanhar essa linda e doce historia desses dois que ainda não acabou.

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Boa leitura.📖

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NOAH

O vento soava forte lá fora e os relâmpagos iluminavam o interior. A energia havia acabado então estava tudo escuro. Peguei uma vela que ficava em uma das gavetas do armário da cozinha e acendi.

-Olá? –Perguntei. –Mãe?

De repente ouvi o som do trovão acompanhado com um clarão. Me assustei e quase que derrubo a vela. Continuei andando, subi as escadas e fui para o próximo andar. A porta do meu quarto era a única que estava entre aberta.

Empurrei ela devagar, ela rangeu. O quarto estava completamente vazio, nenhuma mobília nele. Entrei e olhei em ao redor, mas não consegui ver muita coisa, já que a pequena chama da vela não estava iluminando tanto.

-Você acha que pode fugir de mim? –Disse uma voz. E cada vez mais o quarto continuava a ficar mais escuro.

-Quem é? –Perguntei.

-Já se esqueceu de quem eu sou? –Disse a voz destorcida, novamente.

-Eu perguntei quem é. –Falei virando e iluminando ao redor.

-Ora, meu querido filho, como pode esquecer do rosto do seu pai? –Disse ele com um rosto pavoroso saindo das sombras.

Acordei assustado, gritando e olhando ao redor para ver se aquilo não estava perto.

-Calma filho, calma. –Disse minha mãe correndo para a minha cama e me abraçando. –Foi apenas um pesadelo, só isso.

Estava ofegante e suado. Olhei no relógio ao lado e eram três e vinte e dois da manhã. Lá fora, o vento continuava soando forte e os trovoes e relâmpagos acompanhavam. Então é por isso que tudo parecia tudo muito real.

-Está tudo bem viu? Já passou, já passou. –Dizia ela acariciando a minha cabeça. –Está tudo bem, está tudo bem.

-Eu.... Eu sonhei com aquele.... Aquele... –Cerrei os punhos.

-Fique tranquilo que ele não pode fazer nada pra gente. –Ela segurava nos meus braços e me olhava nos olhos. –Agora estamos em casa, estamos seguros aqui.

Estávamos na casa dos meus avós. Assim que chegamos no Canadá, a companhia que estava trazendo nossas coisas, disse que iria atrasar por causa de um acidente que havia acontecido no meio do caminho.

-Você quer que eu fique aqui até você pegar no sono querido? –Perguntou minha mãe.

-Não precisa mãe. A senhora tem que descansar também. Desculpa ter te acordado.

-Não querido. –Ela tocou no meu queixo. –Mãe é pra isso, sempre cuidar dos filhos, independente da hora. –Ela sorriu. –Quem disse que tem horário pra ser mãe?

Sorri para ela e abracei fortemente.

-Sabia que a senhora é a melhor mãe do mundo? –Dei um beijo em sua bochecha.

-E você é o melhor filho do mundo. –Ela acariciou o meu rosto e sorriu.

Tínhamos chegado aqui antes do jantar, ficar quase cinco horas dentro de um avião, não é fácil. Minha mãe já sabia que a mudança iria atrasar, então para não ficarmos em uma casa quase que vazia, viemos para a casa deles.

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