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Oioi gente, então eu queria começar pedindo desculpas por ter "abandonado" a fic por um tempo. Eu estava/to em uma crise existencial, me formei no ensino médio e fiquei um ano estudando em casa pra fazer faculdade, mas algo me diz que isso só me atrasou e agora to me sentindo o ser mais inútil do mundo. 

E fiquei bem triste por não conseguir atualizar aqui e por consequência perdi muitos leitores, mas não vou desistir.

Também gostaria de agradecer a @smilestylinsun  por todo o apoio e palavras de ajuda que me deu e a @poemsIwt por me dar essa chance, acredite, escrever essa fic foi uma das melhores decisões que tive, ganhei amizades aqui que nunca vou esquecer. 

SEM MAIS DELONGAS, VAMOS AO CAPITULO.

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Sábado 8:00 PM 

Ser fotografo nem sempre foi o meu sonho.

Desde quando me entendo por gente, meu sonho era ser cantor. No canto da sala da minha mãe, havia um piano - ela gostava de mante-lo ali por mera decoração- e desde criança, eu sempre dava um jeito de subir no mesmo e martelar as teclas só para escutar o som - eu como criança achava o som lindo, mesmo que eu estivesse só teclando qualquer coisa- porém minha mãe, cansada de escutar aquele som desafinado de um pirralho de 5 anos, procurou logo alguém que pudesse me dar aulas e assim eu fui crescendo cada vez mais obcecado pela musica. 

Quando fiz 18 anos, meu amigo de escola Stan me arrumou uma vaga para gravar uma demo em um estúdio do tio. Foi um dos melhores dias da minha vida. Porém, depois de mostrar meu CD para varias gravadoras - onde fui rejeitado por todas- eu percebi que no momento a música não ia me sustentar. 

Aos 24 eu queria muito sair de casa, minha mãe se esforçava muito sustentar aquela casa sozinha e eu sentia que podia me esforçar para ajuda-la. Quando disse que tinha um dinheiro guardado e sairia de casa, foi um espanto para todos, ela e meus 6 irmãos choraram como se eu tivesse morrido atropelado por cinco caminhões. A mesma fez questão que eu levasse o piano e assim eu fiz.

Logo assim que me mudei, fui em busca de um emprego. Avistei em um prédio em péssimo estado uma pequena placa "precisa-se de fotografo" e agarrei aquela oportunidade com todas as forças. Fui para entrevista e passei na primeira fase, o entrevistador me disse que a segunda fase seria para testar minhas habilidades perante fotografo. Tive um mini surto por dentro, nem câmera eu tinha e muito menos dinheiro para comprar uma. Liguei para Stan, fingi um choro bem falso no telefone e o mesmo aceitou tirar uma câmera para mim e como promessa, eu o pagaria assim que recebesse meu primeiro salário. 

Nunca tinha tirado fotos com equipamentos profissionais. Uma noite antes da entrevista comecei atirar fotos dos moveis do meu pequeno apartamento. O que não era muito atrativo, mas era o que eu tinha. Foquei a câmera na geladeira onde havia pequenas polaroids das minhas irmãs comigo - as mesmas me deram como presente de mudança-, logo após fui para o meu quarto e tirei fotos de alguns livros que tinha em minhas estante. Baixei um programa que não pesasse muito em meu notebook e editei as fotos com alguns efeitos que achei no programa e era isso. Já me achava bem profissional.

No dia seguinte, o entrevistador levou um modelo de alguma revista que não era muito conhecida para me testar. Na hora, inventei algumas poses para o modelo realizar e fui fotografando, algumas fotos saíram do foco, comecei a ficar bem nervoso, com isso, outras saíram tremidas e já saiba que tinha perdido a vaga com certeza. Mas para minha total surpresa, o entrevistador me classificou como um fotografo Antagônico  e me contratou ali mesmo. Quando cheguei em casa, gritei e pulei de felicidade, alem de pesquisar o significado de antagônico no dicionário. 

Quando fui conhecer meu chefe, ele estava conversando com um modelo que eu não fazia ideia que seria meu inferno na terra, Harry. O chefe disse que meu estilo de fotos combinava com o que a revista que Harry trabalhava e que ele seria o meu único modelo fixo. Perguntei pra qual revista o aspirante a modelo trabalhava e o mesmo me olhou de cima a baixo antes de responder com um sorriso bem presunçoso.

-Que tipo de fotografo que não reconhece o modelo de uma das grifes mais famosas do mundo?

Ali, naquela voz rouca, nas tatuagens, no olhar desafiador, nos lábios vermelhos cereja, no corpo esguio e no cabelo visivelmente tão macio que você sente vontade de afogar a mão nos mesmos. Eu soube. 

Eu estava perdido.

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Perdido em pensamentos, acordei com a musica Bohemian Rhapsody ecoando pelo meu apartamento, o telefone estava tocando, com o visor aparecendo o nome LIAM. Ali, eu comecei a pedir pra todos os seres misticos do universo que ele não tenha aberto aquela boca de gigante.

Liam nem esperou o meu "Alô" :

-LOUIS ME DESCULPA PELA BURRADA DA MINHA VIDA!!!

-Liam o que você fez?

-Digamos que eu fiquei muito puto por gostar de um cara que baba por outro que gosta de você.- Disse falando bem rápido e embolando uma palavra na outra.

-Liam, eu não estou entendendo nada. Fala devagar.- Mesmo sem entender nada, eu já estava suando de nervoso.

-Eu disse pro Zayn que Harry gostava de você e que ele precisa parar de ser trouxa e reparar em quem de verdade gosta dele. Só que em vez dele superar, ele está pro seu apartamento bem puto- Ele jogou isso em cima de mim rapidamente. 

Não tive tempo de reagir a revelação. 

O interfone do sindico tocou. Zayn estava lá em baixo, e bem alterado - dava para escutar ele gritando com o sindico, o mandando deixar ele subir logo e ainda usava "porra" e "caralho" ao final de cada frase.

Se eu tivesse que morrer por algo que ainda não entendi aonde tenho culpa que seja por isso então.

-Pode deixar ele subir.

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Perguntas do Capitulo:

Gostaram do passado do Louis?

O que acharam da atitude do Liam? e do Zayn?


Eu espero que tenham gostado. E de novo me desculpem por quase 1 ANO de um susposto abandono.

I'M BACK 



Gucci l.s Where stories live. Discover now