Parte 27

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Jisoo saiu do banho poucos minutos depois, cinco ou dez.

Sentou-se na cama, se espreguiçando.

–Que sono – murmurou.

– Ainda temos mais um castigo diário.

–Eu sei. Me lembrei no banho. Mas vai ser rapidinho.

–E super agradável.

–Bom, para mi­...

–Calada.

Jisoo riu.

–Você fala assim por que quer esconder seus sentimentos por mim.

–Muito engraçadinha.

–Estou falando sério. Vamos terminar isso mais rápido do que você pensa.

–Que ótimo – murmurou Jennie, dando de ombros.

Jisoo sorriu, descobrindo-­as e jogando as cobertas para o pé da cama.

–Ei! – Exclamou Jennie, surpresa.

–Lençol só atrapalha – disse Jisoo, ficando de joelhos.

Jennie fez menção de se sentar, mas Jisoo balançou a cabeça.

–Não, pode ficar assim.

E Jisoo se aproximou, passando uma perna por cada lado de Jennie e aproximando seus rostos, um sorriso se insinuando em seus lábios.

–Você está se divertindo. Eu não acredito – constatou Jennie, chocada.

–Ah, qual é. Como já conversamos antes, acontece alguma coisa quando a gente se beija.

Jisoo já estava perto demais; A mente de Jennie se entorpecendo ao fitar tão de perto aqueles olhos, ao sentir aquele cheiro de sabonete que Jennie aprendera a classificar como de Jisoo.

–Já conversamos sobre isso, então? – Foi só o que Jennie pôde perguntar, a voz falhando.

Jisoo riu baixinho, apoiando as mãos na cabeceira da cama e beijando de leve seus lábios.

–Não sei – sussurrou, antes de beijá-la novamente, ainda de forma suave.

- E o que acontece quando... nos beijamos? – A voz de Jennie estava fraquinha; Os lábios de Jisoo eram tão macios.

–Observe – sussurrou Jisoo, segurando-­a pela cintura de repente.

O coração de Jennie pulou um batimento, só para depois acelerar como nunca. Suas mãos se entrelaçaram por trás de seu pescoço, trazendo ­Jisoo ainda mais para perto.

A pele de Jennie era muito macia. Deslizava facilmente sob seus dedos, mesmo que coberta por um milhão de tecidos ou era o que lhe parecia.

Jisoo não tinha pressa como na noite anterior, percebeu Jennie, tão bem quanto poderia perceber qualquer coisa com Jisoo a beijando. Jisoo parecia querer fazer as coisas o mais demoradamente possível, aproveitando cada toque.

Quando sentiu que Jennie mal respirava, Jisoo interrompeu o beijo e percorreu seu pescoço com os lábios, quase sem encostar. Trilhou um caminho de beijos até seus lábios novamente e a beijou da forma mais lenta que conseguiu, encaixando-­as perfeitamente. Podia sentir o coração de Jennie acelerado, e a sensação era maravilhosa.

Quando Jisoo desfez o laço do roupão de Jennie, Jennie se afastou e era inegável o susto em seus olhos.

–O que foi? – Perguntou Jisoo.

O tom de Jennie era o de quem pedia desculpas.

– É tão estranho.

Com os lábios roçando nos de Jennie, Jisoo sorriu.

The Experiment (JENSOO)Onde histórias criam vida. Descubra agora