5° Jack Avery (continuação)

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Jack pov

Já faz quase dois anos desde meu incidente com o skate e eu e ela somos muito amigos desde então, ela frequenta a minha casa varias vezes e eu a dela.

Ela conhece minha casa de cor até parece que mora aqui.

Chego na cozinha com os cabelos úmidos e vejo ela ajudando a minha mãe a arrumar a mesa para o jantar e rindo.

— As vezes tenho a impressão que a minha família ama mais você do que amam a mim.

Digo parando ao lado dela.

— Isso é porque eles realmente me amam mais.

Ela sorri. E cara, eu sou apaixonado nesse sorriso. Por mim a agarrava pela cintura e a beijava agora mesmo.

— Querido. Aonde está a sua irmã?

Ouço alguém correndo e vejo ela aparecer.

— Tá aqui.

Penso que ela vai correr em minha direção. Mas estou enganando e ela abraça outra pessoa.

— Isso. Troca a seu irmão.

— Não seja tão dramático Jack. Ela mora com você.

— Por isso mesmo que eu deveria ganhar mais amor.

— Você sabia que ele ama você?

Diz assim que é pega no colo e eu não sabia se queria morrer ou matar a Isla. A bela garota me olha e sorri.

— Sabia.

— Ele sonhou com você. Ele te contou?

— Não. Ele não contou. Como você sabe disso?

— Eu ouvi ele repetindo seu nome enquanto dormia.

Ela solta Isla no chão e me olha.

— Eu acho que devia dar uma volta.

Digo envergonhado e desejando não ter sido dedurado daquela forma.

— Vamos jantar primeiro. Depois vocês vão dar uma volta. Mas não voltem muito tarde.

Jantamos e eu estava meio ocupado pensando na vergonha que passei. Assim que terminamos eu ajudo a dar uma rápida organizada na cozinha e saímos.

— Então sobre o que a Isla disse...

Ela começa e eu apenas continuo andando e resmungou para que ela continua-se.

— O que você sonhou?

— Eu não sei ao certo. Foi confuso.

Digo com as mãos no bolso e sem encarar ela. E a mesma fica na minha frente bloqueando o meu caminho.

— Sabe que está tudo bem né?

— Sei.

— E que eu não ficaria braba independente do sonho. Você não pode controlar o que sonha.

— Mas eu posso controlar o que eu te conto ou não.

Sorrio como se fosse o mais esperto o que eu não tenho certeza. Ela sorri também.

— É. Você está certo. Mas. Pra compensar isso você tem que me deixar fazer uma coisa.

— O que você quer fazer? Nós por na cadeia? Roubar algo? Que eu compre alguns doces?

— Me abraça e fecha os olhos.

— O quê? Por quê?

Tá contestando por que idiota?

— Você me deve. E se não quiser tudo bem. Não é legal obrigar as pessoas a algo.

— Não. — Me apresso em dizer. — Tudo bem.

Ela pega nos meus pulsos e passa meus braços pela sua cintura e eu a abraço fechando os olhos e sentindo o seu cheiro. Sinto seu nariz passar levemente por meu pescoço e seus lábios tocarem o meu maxilar e outra beijo em minha bochecha então sinto seus lábios bem próximos aos meus e um beijo leve ali que foi aumentando aos poucos.

Ela me solta e me da alguns selinhos.

— Desculpa.

Ela tenta se afastar e eu a aperto um pouco mais a puxando para outra beijo e deixando minhas mãos apertarem a sua bunda. Cara, eu não quero sair desse momento, nunca.

Mas o beijo é rompido com selinhos novamente.

— Está ficando tarde. Devemos ir pra casa.

— Hm... claro, claro.

— Eu acho que ficar abraçados desse jeito por mais bom que seja não vai nos levar pra casa.

— Tem razão.

A solto rapidamente e ela ri me abraçando de lado e eu a abraço também.

Chegamos em casa e todos estão dormindo e eu a puxo para mais um selinho. Vários selinhos na verdade.

— Eu preciso ir pra casa.

— Ou podia dormir aqui.

— Outro dia talvez. Mas antes de eu ir. Topa ser meu namorado?

— Sim.

Respondo rápido. Parecendo desesperado.

— A quanto tempo você está afim de mim?

— Desde que uma estranha me ajudou na pista de skate.

Sorrio bobo e roubo um beijo sentindo ela sorrir durante ele.

Imagines/One shots - CONCLUÍDO Onde histórias criam vida. Descubra agora