2° Corbyn Besson

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S/n pov

Reviro os olhos, centésima vez só naquela tarde. Eu definitivamente odeio trabalho em grupo.

— O que foi desta vez (S/n)?

— Nada, só que isso não tem absolutamente nada haver com o trabalho. Larga mão de ser puxa saco de professor e faz o trabalho direito. Eles não vão te dar pontos por ser amiguinho deles.

— Agora você quem decide o que vai ou não no trabalho? Não lembro de ninguém ter concordado com isso.

Suspiro claramente irritada. Minha Deusa Minerva conhecida como Atena em grego que vontade de voar no pescoço de alguém. Por favor me abençoe com sua sabedoria para que não ocorra um assassinato.

— Não foi isso que eu disse. Quer saber? Eu to sem cabeça pra fazer esse trabalho hoje. Eu vou embora, faço a minha parte outro dia.

Pego as minhas coisas e saio daquela casa. Eu definitivamente preciso esfriar a cabeça ou vou me transformar em Marte, mais conhecido como Ares o Deus da guerra selvagem, da matança, do sangue derramado.

Ouço alguém correr atrás de mim e viro a cabeça identificando o Corbyn, que logo está ao meu lado.

— Não! Sem perguntas eu estou transformada em Marte nesse momento.

Observo sua cara de dúvida.

— O planeta?

— Ares o Deus grego.

Ele continuava com cara de confuso. Suspiro e traduzo.

— Eu sou o Doutor Robert Bruce Banner prestes a se transformar em Hulk.

— Aaaahh. Agora eu entendia.

Ele sorri e eu mantenho minha cara séria e continuo caminhando enquanto olho pra ele.

— Não vim fazer nenhuma pergunta. Só quero ajudar. Que tal um sorvete? É doce e gelado, eu sei que você tem um leve vicio em doces e hoje está muito quente. O que me diz?

— Acho que pode me ajudar a esfriar a cabeça e acredito que ainda tenho dinheiro suficiente para um sorvete.

— Se não tiver eu empresto.

Sabe. O Corbyn até que é adorável, e simpático talvez ele possa vir a ser mais do que um simples colega de escola.

Ele ficou tentando me animar o caminho inteiro e até arrancou alguns sorrisinhos meus.

— Já estou melhor. Bem mais calma, acho que não vou virar o Hulk.

Digo enquanto como meu delicioso sorvete me sentando no meio fio da calçada em um lugar pouco movimento.

— Que bom que melhorei o seu dia.

— Definitivamente melhorou ele. Sabe, você até que é um cara legal.

Vejo ele sorrir convencido e se aproximar.

— Só legal?

— Não abusa Besson.

Sorrio e sinto seus lábios gelados contra a minha bochecha e sua mão por baixo de meus cabelos tocando a minha nuca, causando uma sensação deliciosa.

— A gente pode sair quantas vezes você quiser.

— Eu vou adorar isso.

Sorrio levemente corada para ele.

Passamos o resto da tarde juntos e conversando até dar a hora de ir pra casa.

Naquela noite dormi sabendo que tinha feito um amigo e talvez até mesmo arranjado um admirador.

Imagines/One shots - CONCLUÍDO Onde histórias criam vida. Descubra agora