Capitulo 3

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Thaylla

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Thaylla

-Vocês acham mesmo que vão sobreviver por muito tempo?
-Pelo amor de Deus, pelo ao menos nossa filha Thaylla sobreviver-Steffany Diz e o homem emcapuzado gargalha cuspindo na cara dela-
-Eu vou pagar vocês! Mas o movimento está muito fraco no morro-Diz Paulo-
-Vocês não irão me pagar, deixo essa conta para Thaylla-Ele diz dando dois tiros nos meus pais na minha frente-
-NÃAAAAAAAO!-Grito chorando indo abraçá-los- porfavor.. não me deixem, fiquem aqui!
-Eu te amo filha! Promete cuidar do Peter-Diz Mamãe-
-Me perdoa meu amor..!Eu sei que você vai conseguir comandar o morro - Diz papai-
  *Eles morreram nos meus braços..

                             🔫🔫🔫🔫

        Acordo ofegante, com meu rosto molhado de lágrimas, nem acredito que hoje faz 6 anos que meus pais morreram.. me levanto olhando o porta retrato que existia de nós três próximo a minha cama.

-Estou conseguindo honrar o teu pedido papai!-Digo limpando as lágrimas que insistiam correr pelas minhas bochechas- E vou honrar até o final de minha vida para pagar toda a sua dívida. Eu juro!

Respiro fundo e caminho até o banheiro, retiro minhas peças de roupas e entro no box ligando a ducha, tomo um banho rápido e me enrolo na toalha indo até meu closet, visto uma calça jeans e uma regata e calço um salto alto, vou até o meu espelho do banheiro e decido passar um pouco de reboco, passo corretivo, base e um pouco de rímel, opto por um batom vermelho e me olho no espelho me preparando para sair do quarto. Pego meu celular e desço as escadas indo até a sala de jantar, o café já estava posto me sento de frente ao Peter que estava com uma cara triste.

-Bom Dia!-Digo me sentando-
-Bom Dia Thaylla...
-Que cara é essa?-Pergunto-
-Você não sabe que dia é hoje?-Ele pergunta dirigindo seu olhar até mim e suspiro-
-O dia do falecimento de nossos pais-Digo e vejo os olhos de Peter encherem de água, me levanto e vou até ele, que se levanta e me abraça fortemente-
-Porque essas doenças são assim?-Ele pergunta e sinto meus olhos marejarem-
-Eu não sei Peh... mais temos um ao outro e eu sempre vou cuidar de você. Sempre. Eu juro!

Tomamos nosso café juntos e prometi para o Peh que iríamos quando anoitecer levar flores para nossos pais no cemitério, o dia estava cinzento e sempre que chegava nessa data chovia muito, me retirei da mesa de café indo até meu carro, peguei meu celular e visualizei mensagens do Thiago um dos meus brother que me ajuda no tráfego. Ligo para ele e ele rápidamente atende.

Ligação com o Thiago (Medo)
-Eai Pérola!
-Eai Medo! Como estão as coisas?
-Sussa! Depois que mudamos de galpão as paradas ficaram mais tranquilas. O Blaanco tava resolvendo uns corres e me contou da parada que vocês estão planejando daqui a pouco!
-O corre será pequeno medo. Por isso pedi para o Blaanco contar somente para você, já que o resto continua em treinamento!
-Achei o plano sussa pra caralho! Que horas iremos então ?!
-Estava pensando em ir resolver umas paradas no morro e na volta ir pro corre.
-Precisa de ajuda?
-Ta de boa! Só preciso que me encontre no galpão daqui 10.
-Pode crêr então!

Fim Da Chamada Com o Medo.

 

    Ligo o carro então e dou partida passando pelos vapor que ficavam de guarda em volta da minha casa. Dirijo em alta velocidade até chegar do outro lado do morro e desço do carro pegando minha arma no banco de trás, caminho até um portão acabado e comprimento alguns manos que estavam ao redor. Esmurro o portão e entro até dar de cara com a porta principal esmurro ela também e assim que aparece uma menina que aparentava ter uns 12 anos a encaro.

-Cadê o seu pai?-Pergunto curta e grossa e ela sai correndo para chama-lo, aproveito a porta aberta e entro a seguindo a casa parecia estar caindo aos pedaços, assim que o velho aparece na porta do quarto o encaro-
-Oque você quer?!-Ele pergunta-
-Quero oque você pegou emprestado! AGORA!-Digo apontando a arma em sua direção e vejo seus olhos marejarem- você quer que eu desenhe?! Cade o meu dinheiro?-Soletro-
-Eu não tenho dinheiro agora! Porfavor! Volte depois-Rio dele e olho para a menina que estava chorando no canto-
-Você tem mãe?-Pergunto para ela que assente concordando com a cabeça com um pouco de receio- Ótimo, não vai precisar deste inprestável então -Digo dando um tiro em direção ao pai da garota que cai duro no chão- se cuida fofinha!-Digo para ela e saio da casa, volto para o carro e olho o relógio no visor-

-Hm.. ótimo, gastei bem menos de uma hora!

A Traficante e o Filho Do PastorOnde histórias criam vida. Descubra agora