Capitulo 54

18 3 2
                                    

Thaylla

Depois daquele acontecido todos decidimos sermos profissionais e esquecermos daquilo ao menos enquanto aquele pesadelo não acabasse pois eu sabia que a Ludy não aguentaria muito manter aquela língua gigante e afiada dentro da boca.

Todos já estavam preparados, todos haviam treinado, o combinado era Ludy, Menor e Marcelo ir em um carro comigo enquanto os outros iam em outros carros. Eram muitas pessoas e eu ja havia perdido as contas de quantos carros estavam indo.

O plano era que o carro em que eu estivesse fosse o segundo a sair, assim estaríamos protegidos e também não permitíamos nada ruim acontecer no carro da frente, já que eles estavam bem equipados para tais ações que poderiam ocorrer durante todo o percusso.

Os carros saíram vazados muito para que chegássemos no bairro em que o Jorge havia combinado, enquanto isso, eu recarregava todas as minhas armas, coloco duas armas cada uma presas ao redor da minha perna dentro das minhas pequenas botas em que eu usava, outras duas na minha cintura, e nos bolsos da minha calça coloco mais algumas balas reservas. Ludy estava com uma pequena bolsa que continha um revolver com calibre pequena, mais algumas balas para caso precisássemos. Ludy como sempre estava com uma roupa sexy e super colada com as armas presas ao redor de suas pernas encima da calça do exercito que ela usava.

(Minha roupa)

(Roupa da Ludy)

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

(Roupa da Ludy)

-Só você para vir com essa roupa de puta- Ludy resmunga por eu estar com um short jeans curto e um top-

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

-Só você para vir com essa roupa de puta- Ludy resmunga por eu estar com um short jeans curto e um top-

-Qual seu problema com a Perola hoje mano?-Menor pergunta e ela olha para ele com uma cara sarcástica-

-Você fica calado. Ainda não estou falando de você e essas suas calças coladas pega frango, que mostra teu frango pequeno-Ludy diz e Menor rola os olhos-

-Porra, você parece que esta sem roupa com essa calça colada ai, que mostra tua piriquita horroriza- Menor diz e ela manda o dedo do meio para ele-Ridícula!-Ele finaliza-

-Corno-Ela sussurra o fazendo voar encima dela-

-Se tem algo que eu não sou, é corno-Ele sussurra enquanto segura o pescoço dela com muita força a fazendo perder o ar-Posso te mostrar isso depois.

-Nao to afim de ver esse teu frango pequeno voador não. Obrigada!

-Filha da puta! Você vai ver oque é pequeno. Minha bala na tua cara piranha!

-Porra, quando acabar isso tudo vocês podem se comer a vontade, mais agora vocês vão se amar e lutar pela porra da vida de vocês dois-Enquanto eu gritava aquelas palavras, os dois continuavam ali se encarando, parecia que eles realmente iriam se comer, pedi para o Marcelo separar os dois ficando no meio deles, já que eu estava no volante e a unica coisa que eu precisava naquele momento era assistir uma morte coletiva.



Quando o carro da frente estacionou, estacionei em seguida vendo pelo retrovisor todos os outros carros estacionarem em seguida. O carro havia ficado silencioso desde aquele acontecimento ha mais ou menos quinze minutos atras.


-É Aqui. Devemos descer agora?- Beija-Flor pergunta pelo radio-

-Perola?-Marcelo Pergunta- Voçe precisa dar a ordem- Ele diz-


Eu sabia oque fazer, mais eu não tinha coragem, eu havia perdido as forças logo naquele momento, eu estagnei e não sabia como me mexer, estava congelada de uma forma que nunca havia ficado em toda minha vida. Por mais que eu quisesse falar como me sentia, eu nao conseguia.


-Oque houve com ela?-Ludy pergunta-

-Eu não faço ideia-Menor responde-

-Eu acho que sei oque esta acontecendo..-Marcelo diz, ele rapidamente passa para o banco da frente e segura em meu rosto me fazendo olhar em seu olho- Eu sei que parece ser algo grande e que esta em suas mãos.. Mais você não estará sozinha, você tem a todos os seus amigos e todo aquele batalhão. Vai ficar tudo bem Thaylla. Nao se cobre tanto!!

-Thaylla? Estamos com voçe e precisamos de voce-Menor e Ludy tocam meu ombro me abraçando meio de lado-


Todas aquelas palavras haviam feito muito sentido para mim. Eu realmente estava me sentindo muito sozinha mesmo no meio de tanta gente ali comigo disposto a me ajudar. Oque me assustava era de algo dar errado e de não sair como todos nos havíamos combinado. A Questão é que aqueles abraços havia me deixado mais forte e pronta para enfrentar oque eu sabia que era uma guerra somente minha, afinal, no final de contas, eu teria que enfrentar outras lutas como esta, é o risco que eu corro sendo uma traficante, mais o importante era que eu nunca estaria sozinha.


-Podemos ir!-Digo depois de pegar o radio com meus olhos marejado e com algumas lagrimas escorrendo pelas minhas bochechas. Menor, Ludy e Marcelo estavam sorrindo-

-Parabéns Thaylla- Eles dizem me fazendo sorrir enquanto enxugo minhas lagrimas-


Minha atenção é desviada para as pessoas do primeiro carro caminhando em direção a uma mata, suspiro vendo que havia perdido eles pelo olhar. Todos os homens estavam armados, mais aquilo estava muito tenso. Somente Marcelo que quis entrar com dois revolveres, segundo ele, era tudo oque ele precisava-


-Como estão as coisas?-Pergunto no radio-

- Estamos a caminho do tal edifício abandonado-Beija-Flor diz no radio e vejo as pessoas dos carros de trás se preparando para também entrarem na mata pelo retrovisor-

-Correto. Podem ir!-Digo no radio vendo todos os outros correrem para a mata e sumirem-

-Acho que somos nos-Ludy diz conferindo sua arma da cintura saindo do carro em seguida- Boa sorte para nos-Ela diz encostando no meu vidro, sorrio saindo em seguida com o Menor e o Marcelo-

-Ja temos sorte, nao precisa nem nos desejar isso!- Menor segura uma metralhadora no ombro entrando na mata com o Marcelo enquanto escutamos balas rolando-

-Que comece a festa-Digo pegando duas metralhadoras, uma minha e outra da Ludy no porta malas me certifico das balas e vejo Ludy sorrir caminhando em direção a mata ao meu lado também com as metralhadoras no ombro-


Então galera, abordei nesse capitulo uma crise de ansiedade que a Thaylla teve que a deixou completamente sem reação. Queria dizer que você nunca estará sozinho, se você se sentir mal, procure um medico ou um amigo de confiança.

Você é muito importante,

Você é necessário,

Você é maravilhoso,

Nunca se esqueça disso!

A Traficante e o Filho Do PastorOnde histórias criam vida. Descubra agora