Prank Call

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Obrigada por não desistirem e desculpem pela demora 🙈 mas eu tive problemas com a escrita 😓

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- Você esta rindo não é? – questionei já sabendo a resposta – Eu consigo ouvir sua respiração Lily... – já passava das cinco e eu havia acabado de contar sobre o artigo

- Desculpa Andy. – pediu tomando ar – Essa mulher é o seu karma.

- Eu não tenho karma...

- Será que ela vai ler? – ela me cortou curiosa

Eu ri - Ela é Miranda Priestly, nem vai ficar sabendo.

- Miranda Priestly é uma idiota. – afirmou séria

- Ela não... – tentei ir a seu favor mas fui cortada novamente

- Não vou ouvir você defender aquela cobra sugadora de almas, tchau vadia.

Ela desligou na minha cara? Sim ela desligou na minha cara.

- Ela fez piada? – Doug questionou encostando-se no batente da porta

- Ela fez oque sempre faz. – larguei o celular na cama e fui em direção ao armário

- Então ela fez piada. – concluiu ainda na porta – Vai sair?

- Vou buscar a minha roupa na lavanderia. – respondi passando o suéter pela minha cabeça – Eu devia ter feito isso antes, mas estava tão cansada.

- Quanto você bebeu? – ele quis saber com aquele tom de insatisfação

- Um pouco. – disse sentando-me na cama afim de vestir um All Star levemente encardido

- O suficiente pra ficar de ressaca... – resmungou

- No final da noite eu sabia quem eu era e consegui dirigir até em casa. - contei e vi ele trocar o peso do corpo para a perna direita

- Eu me preocupo...

- Mas não precisa, eu estou bem. – interrompo, mesmo tendo consciência de para onde aquilo iria

- Você disse isso da ultima vez e sabemos onde isso deu. – o semblante sério dominava o seu rosto.

- Não sou criança. – contradigo

- Não, mas ficou pior que uma da última vez. – continuou enquanto andava em minha direção e tomava o lugar ao meu lado

- Se eu soubesse que ficaria jogando isso na minha cara... – dizia ao mesmo tempo em que tentava — inutilmente — afrouxar um dos cadarços

- Alertando. – corrigiu tirando o calçado das minhas mãos – É isso que estou fazendo, alertando você. – concluiu assim que terminara de solucionar o problema do cadarço.

- Eu posso beber socialmente, eu consigo me controlar. – assegurei terminando com os tênis - A garota que você ajudou a tirar do fundo do poço... – suspirei antes encarar seus olhos - Não era eu.

- Andy... - tentou

- Eu sei onde estive e mesmo querendo, nunca vou esquecer... – admiti sentindo o arder em meus olhos. Deixei a cama e respirei fundo evitando o choro patético - Eu te amo e entendo a sua preocupação, mas essa é uma ferida que eu pretendo deixar fechar e... – enrosquei a bolsa em meu ombro e me voltei para ele que se limitava a apenas olhar-me sem nenhuma expressão - Você não está ajudando.

Feelings From The PastOnde histórias criam vida. Descubra agora