VIII. Blackout - parte 1.

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Ahhhh eu não morri nem abandonei o livro!

Sério gente, me desculpem mesmo por ter sumido assim, mas quem está acompanhando Aprendendo a Recomeçar sabe os motivos dos meus sumiços, o TCC está consumindo a minha vida, não recomendo, inclusive ;-;

De qualquer forma, sobre esse capítulo, vocês vão me odiar, mas saibam que eu amooo vocês muitão! E a minha desculpa para escrevê-lo é simplesmente que eu sempre quis fazer isso com algum personagem meu e a Elisa estava ai dando bobeira e bem... Acabou que eu a usei como cobaia, me desculpem mesmo e eu juro que volto amanhã, no caso hoje mais tarde, para postar como o título sugere, a aparte dois!

Espero que gostem e não me odeiem!

Beijocas e até, Lelly ♥

~~ ♥ ~~

Três homens em casa e quem têm que trocar a lâmpada? Isso mesmo, eu.

Tudo bem que essa não é a melhor ideia que eu tive hoje, mas preciso de luz para cozinhar e meu marido, meus filhos e até Marco resolveram sair. Anthony estava na empresa e os gêmeos e Noah na escola, Marco foi buscá-los e eu fiquei aqui em casa para preparar o almoço uma vez que Jane foi visitar o sobrinho neto que acabou de nascer.

Subo na escada que coloquei no meio da cozinha e está balançando como folha ao vento e quando chego ao final dela, tenho certeza de que isso foi uma péssima ideia já que não sei nem mesmo por onde começar.

- Brilhante, Elisa. Muito bom mesmo – reclamo comigo mesma e resolvo descer. Quebrar uma perna caindo daqui não seria nada difícil pra mim. Com a minha sorte não seria mesmo. – Pensando melhor se eu cair posso dizer que a culpa foi de Anthony quando ele chegar. Vendo por esse lado...

Sorri com a ideia idiota, não seria nada difícil eu dizer que a culpa era do Bonitão, na verdade essa frase era uma das minhas favoritas. Ainda estava descendo, e não sei se foi a falta de luz, o balanço da escada ou o eu ter pisado em falso, mas me desequilibrei, tentei agarrar as laterais da escadas, só que foi em vão, fui com tudo para trás levando junto comigo a escada e indo direto para o chão.

Senti o impacto, a dor na cabeça e depois mais nada, tudo ficou escuro e eu apaguei.

Primeiro eu senti o cheiro desconhecido, depois ouvi vozes desconhecidas e só depois de alguns minutos foi que abri os olhos vendo as paredes e o teto branco desconhecidos. Eu não tinha ideia de onde estava, mas eu tinha a sensação de que minha cabeça iria explodir a qualquer momento. Pisquei tentando focalizar a imagem e consegui sorrir, nem todos parados no quarto eram desconhecidos. Miguel e Lena estavam ali.

- Graças a Deus você acordou, Elisa! Quer nos matar de susto!? – Helena exclamou exagerada como sempre e se atirou sobre mim para me abraçar, constatei que nada mais doía, mesmo que eu não conseguisse me lembrar de como me machuquei, exceto minha cabeça.

- Achei que o tempo em que eu ia te resgatar no hospital tinha acabado, pirralha – Miguel sorriu e eu revirei os olhos.

- Idiota.

- Olha doutor, ela já está conseguindo me xingar, deve estar ótima.

- Sua irmã sofreu uma pancada na cabeça, mas ao que tudo indica está perfeitamente bem – um médico de meia idade que eu não havia notado respondeu. Levei uns instantes para me dar conta de que estava em um quarto de hospital.

- Bati a cabeça? – perguntei confusa. – Como?

- Com uma das suas ideias brilhantes de subir em escadas lá em casa, Raio de Sol – o apelido me fez olhar diretamente para o dono da voz. Era um moreno de sorriso discreto e braços fortes que definitivamente não era médico, ele usava um terno escuro e me olhava como se só o fato de eu estar de olhos abertos fosse a melhor coisa do mundo.

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