Capitulo 3
Hoje é dia 06/10/2018 e eu estou no hospital.
Ouço vozes bem de longe, não abro os olhos por enquanto para escutar o que eles dizem. Mas há uma voz estranha, ou, diferente que eu não reconheço, bem de fundo ouço a voz de Gabriel então lentamente abro meus olhos e me deparo com alguém inesquecível.
-Matheus? – digo me sentando na cama – O que faz aqui?
-Liz, bem...não esperava que me recebesse tão friamente mas tudo bem.
-Perdão, é so... que estou surpresa em velo.
-Tudo bem pequena – ele me chama de pequena e minhas bochechas coram de vergonha, ou, saudade não sei.
-Por onde andou essas férias?
-Fui esvaziar a mente pra poder pensar melhor, os últimos dois anos não tem sido fáceis.
Ela diz, com o rosto abaixado, e lagrimas caem de seus belos olhos verdes, então pego nas suas bochechas fazendo um leve carinho e ele vai levantando o rosto bem e ele vai levantando o rosto bem lentamente.
-Não chore, eu estou melhor.
-Não, não esta. Liz, seus pais me contaram.
-Ah... – congelo, sem saber o que fazer ou dizer, minhas conversas com Matheus sempre era assim eu beco sem saída, por dois motivos, um ele sempre sabia de tudo, dois sempre acabávamos no mesmo assunto: O que eu sinto por ele, mas come ele quer que eu explique?pois nem eu sei o que sinto.
-Agora vamos, levante e vamos dar uma volta.
-Ok.
Eu já tinha recebido alta, então meus pais foram pra casa enquanto eu e Matheus caminhávamos ate minha casa.
-Porque exatamente, foi realmente por mim?
-É claro Eliz – ele para e viramos um paro o outro e ele pega nos meus braços – Eu iria ate o inferno por você, e olha que vamos amanhã – rimos.
-Obrigada Matheus, obrigada mesmo – respiro forte – Eu amo o Gabriel, mas os dias tem sido sombrios sem você.
-Oh pequena – ele rola os olhos pelo meu rosto, com seus olhos verdes, ate que param nos meus, e ele sem pensar me puxou pra perto do seu corpo e uniu nosso lábios, num beijo calmo. Paramos por falta de ar.
-Deus...
-Ai meu Deus, me perdoa Liz, eu...eu...eu não estava pensando...
-Percebi – seu rosto muda pra um tom de tristeza e ele abaixa a cabeça – Não quis dizer isso, perd – ele me corta.
-Tudo bem. Melhor irmos para casa se não seus pais vão se preocupar.
-Math – ele não fica pra ouvir e sai andando na minha frente, então minha única opção é segui-lo.
Chegamos em casa, ele me acompanha ate a porta e antes que ele possa se despedir de mim friamente e começo a tentar falar novamente.
-Matheus, eu realmente não quer – Como eu disse TENTO, ele me corta novamente.
-Liz, por favor. Entre e vá descansar, conversamos mais amanhã na escola – então ele vai em direção a outra calçada, mas antes que ele posso não me ouvir mais, eu digo.
-Obrigada de novo Matheus...obrigada.
Ele não diz nada só balança a cabeça em sinal de retribuição e o perco de vista pela larga rua. Entro em casa, subo as escadas e sou para o meu quarto, me jogo em cima da cama com a cara enfiada nos travesseiros, uns 10 minutos depois meu telefone toca em meu bolso.
-Gabriel – atendo a chamada – Alô?
-O que você fez com meu irmão sua sugadora de alegria.
-Ah... – paro pro aqui, não sabia bem responder essa pergunta.
-Ele me contou, chegou em casa quase chorando.
-Oh deus...eu juro que não era minha intenção.
-Tudo bem,sei que não faria nenhum mal a nem mesmo uma mosca – ele ri do outro lado do telefone, mas eu não, não a espaço pra risos agora – Liz?
-Ele me beijou...eu...eu não sabia o que dizer, ele apenas me beijou cara.
-OK, vamos ao centro disso, vou te fazer a velha e famosa pergunta das nossas famílias, Liz,o que você sente pelo Matheus?
-Ah Gabriel, sinceramente? Nem eu sei.
Nota do autor:
Eu não deixei muito claro, mas o Matheus e o Gabriel são irmãos ta gente.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Um sonho para a liberdade
Ficción históricaSabe quando o mundo te puxa pra uma tortuosa e dolorosa versão da vida perfeita do seus pais?pois bem,esse momento era um desses, meus pais são umas das famílias mais ricas de Salvador - Brasil, assim sendo estudo nas melhores escolas, uso as melhor...