Capítulo 28

4.7K 243 4
                                    

Natália: Que susto! — falei, quando vi quem era.
Darlan: Pensou que era o Polegar, né? — riu.
Natália: Não... Cadê a Taís?
— minha visão começou a ficar escura.
Darlan: No carro... Vem! — me puxou. Eu não conseguia  fazer nada, só andar. Entrei no carro e me deparei com o Polegar.
Natália: Polegar? — falei surpresa.
Darlan: Nós vamos pra Angra. — Taís se animou, ela tava no banco da frente.
Natália:  E o morro? — percebi que ele tava meio drogado.
Darlan: Relaxa! — acelerou.
Polegar: Vem aqui. — puxou meu braço e me beijou. Darlan colocou um funk alto até demais e acelerou o carro mais ainda. Polegar não parava de me beijar e passar a mão no meu corpo.
Natália: Calma... —falei sem ar, mas ele não ligou.
Darlan: EU TÔ DE MAL COM O MUNDO, TERÇA-FEIRA A TARDE, JÁ FUMEI UM LIGEIRO COM OS COVARDE... EU SÓ CONFIO EM MIM, MAIS NINGUÉM, CÊ ME ENTENDE? FALA GÍRIA BEM ATÉ PAPAGAIO APRENDE. — cantou. Taís riu. A velocidade do carro me deixou assustada.
Polegar: Vou te comer aqui mesmo. — tentou me deitar no banco.
Natália: Não! — tentei empurrar ele, que começou a beijar o meu decote.
Darlan: Caralho, a polícia!
Natália: Ai meu Deus do céu! — me sentei.
Darlan: Tô zoando. — todos riram, menos eu.
Natália: Quero ir pra casa. — falei nervosa.
Taís: Eu também! O carro tá cheio de drogas e dois bandidos dentro.
Polegar: Vai se foder, garota. Ninguém mandou tu vir! — gritou.
Natália: Não precisa ser tão ignorante, Polegar. — falei com raiva.
Polegar: Cala a tua boca também! Falei pra ti chamar as outras. — bateu na cabeça do Darlan.
Taís: Outras? — quase que o carro ia batendo.
Natália: AI! — gritei.
Polegar; Vocês vão ou não?  — me olhou.
Taís: Quero ir pra CASA! — cruzou os braços.
Polegar: Então a gente dorme lá, Darlan. — passou o braço ao redor do meu pescoço.
Darlan: Vou entregar as drogas pro Denilson e nós vamos. — fiquei tranquila.

Novinha e Guerreiro Onde histórias criam vida. Descubra agora