Chegamos ao morro e a chuva começou novamente. O tiro pegou de raspão no braço do Polegar, ele passou numa enfermeira que morava vizinho à ele. E realmente, ele ficou bem. Insisti que ele fosse pra minha casa, resmungou um pouco, mas foi.
Natália: Não precisava ter feito aquilo. — ajudei ele a se deitar na minha cama.
Polegar: Eu não fiz por ti, fiz porque ninguém entra na minha favela sem permissão. — revirei os olhos.
Natália: Descansa um pouco. — ele virou o rosto. Fui andando até a cozinha, ainda estava com dor, então tomei um Buscopan. Voltei pro quarto e peguei um camisola, fui pro banheiro e tomei um banho demorado. Tentava não pensar no ocorrido, aquilo ia ficar pra sempre na minha memória.
Voltei pro quarto enrolada na minha toalha. O chato tinha ligado a televisão e nem percebeu minha presença. Peguei um conjunto de calcinha e sutiã, vesti e logo após o camisola. Deitei na cama e me senti relaxada.
Polegar: De onde tu conhece aquele cara? — me encarou.
Natália: De lugar nenhum. Eu fiquei te esperando e esse maluco me puxou pro carro. — falei olhando pra TV.
Polegar: Seu corpo tá todo machucado. — nos olhamos.
Natália: O tempo cura tudo... O que ele fez comigo hoje, amanhã alguém irá fazer com ele. — suspirei.
Polegar: É o certo. — deu um sorrisinho. Meu coração faltava sair pela boca. Ficamos em silêncio e automaticamente, falei.
Natália: Fiquei com medo de te perder. — ele me olhou surpreso.
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Novinha e Guerreiro
Romans⚠ Erros ortográficos ⚠ Plágio é crime ⚠ Censura/ Violência Sinopse: Natália, tinha tudo pra ser uma patricinha mimada e com bastante dinheiro. Mas, em uma viagem, acaba perdendo os pais e pra piorar descobre que a empresa foi vendida pra um magnata...
