Capítulo 98. Polegar/Beatriz

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Quando eu vi a Natália tomando um tiro pra me salvar, eu fiquei sem reação... Ela caiu no chão e eu me ajoelhei.
Polegar: Natália, acorda! Tu não pode me deixar, não faz isso comigo. — escutei mais um tiro. Olhei pro portão da casa e o tiro acertou a perna do Alemão.
Apolo: Chefe, tá lotado de pm lá embaixo. Os capangas desse comédia fugiram... Porra, é a Natália? — levantei e peguei a pistola dele.
Alemão; Vai me matar, seu bipolar? Vou dá uma gozada na buceta da tua mulher lá no inferno. — soltou uma risada. Apontei a arma na cabeça dele e dei três tiros, o sangue espirrou na minha roupa.
Taís: NATÁLIA! — entrou na casa e correu até ela.
Apolo: Vamo ter que levar ela pro hospital. Olha o tanto de sangue, velho! — coloquei a Natália no colo e saí da casa dela, Taís levou as crianças pra Rocinha e o Apolo me direcionou até o carro que ele veio, sentei no banco e coloquei a cabeça dela nas minhas pernas. Apolo entrou e acelerou o carro pro hospital. O rosto dela tava pálido, toda hora eu prestava atenção pra ve se ela respirava.

Beatriz.

Bia: Davi, vai deitar um pouco, cara. — passei a mão no cabelo dele que negou com a cabeça. Escutei alguém bater na porta, andei até lá e abri.
Luana: O bagulho tá sério. — invadiu o barraco.
Bia: Ei, quem tu pensa que é pra... — ela me interrompeu.
Luana: Tua irmã levou um tiro e tá entre a vida e a morte no hospital. Ela precisa de doação de sangue, mas o sangue dela é difícil de se achar. Meu marido me avisou que é grave e que a qualquer momento ela pode morrer. Eu sei que o seu sangue é o mesmo dela. Eu vi no papel da maternidade, quando eu te levei pra parir. Se você tem um pingo de amor nesse teu coração, vai pra la o mais rápido possível.

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