Às vezes

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  Às vezes me perco
  Às vezes me encontro
  Às vezes agonizo
  Em um suspiro que me afoga
  Em uma falta sua que eu sinto
  Na prisão que eu me encontro
  Na escuridão que eu não preciso
  Às vezes me salvo
  Às vezes me condeno
  A um dia infinito
  A um qualquer que eu não pertença
  No querer mas não poder
  No tempo que nunca passa
  Mesmo estando rápido a passar
  Na falta de uma esperança
  No poder de esperar

Poesia pesada e sujaOnde histórias criam vida. Descubra agora