Querido diário,
Me sinto cínica todas as vezes em que lhe chamo de querido, você é como um veneno que mata as pragas na lavoura, você me mantém vivo mas me agride, me mantém de pé me empurrando morro a baixo, sinceramente querido diário você é apenas um mal necessário.
De vez em quando, me vejo feliz, são raras as vezes, mas penso que mesmo apesar da escravidão, algo me mantém viva, talvez a falta de bom senso, mas aqui vou chamar de persistência, minha persistência me mantém de pé, mas persistência sem motivo é um erro, mas e se há um motivo? Qual seria ele ?
Sinceramente não tenho respostas, não apenas pra essas questões mas pra todas as outras.