3° Momentos precisos

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Na noite de sábado daquela semana saímos, as quatro meninas: eu, bibi, merida e a juh. Vocês devem estar se perguntando para onde. Vou lhes dizer: foi para um show de rock do famoso Rodrigo Guerra 😉😉. Até então eu não conhecia esse cantor, mas aí quando cheguei em casa, minha mãe disse que o cantor era amigo da fotógrafa da ema. Minha mãe já havia visto uma foto deles nas redes sociais. Foi bastante legal, nos divertimos muito e a merida junto a bih, agitou todas nós. Tiramos diversas fotos, pulamos horrores, cantamos muito ao ponto de ficar rouca(incluindo eu), mas acho eu, que foi uma coisa momentânea. A princípio eu não queria ir, mas a merida já tinha arrumado os ingressos e insistiu com a ideia de que seria bom para a Juliana também, por isso fui. Cá entre nós, fui mais pela jujuba, sinto que tenho uma dívida a pagar com ela. Mas gostei muito, devo admitir que, como ela falou, essa saída entre amigas nos faria bem

...

Três dias depois...

"Na madrugada do dia 9 de julho, despertei agitado." estava começando a ler um dos muitos livros em que li durante esses quase cinco meses. O livro se chamava:"filhos do Éden" e fui interrompida ao meu celular tocar. Procuro ele em algum lugar e acabo achando o aparelho em baixo da cama o que será que ele estava fazendo ali? 😞 estranho, mas ignoro. Era o nick. Atendo

Início de ligação :
Manuella : oi nick - digo enrubescida
Nicolas : oi amor, ocupada? - pergunta de forma rápida. Hoje é terça e são 12:05h agora
Manuella : não... - prolongo a palavra confusa : porque?
Nicolas : em horário de almoço. Queria passar aí pra te dar um beijo e te dizer uma novidade - sorri
Manuella : vem - sorrio : pode vim. Eu peço para a mah esperar para servir o almoço - digo ao abaixar o olhar
Nicolas : seus pais não vão achar ruim? - pergunta desconfiado
Manuella : eles estão no trabalho. Não vão almoçar em casa - digo naturalmente
Nicolas : então jajá chego aí - diz ansioso o que será? 😅
Manuella : tabom - concordo. Ele sorri e desliga. Guardo o celular, fecho o livro e desço para avisar a Marta para esperar o nick
Fim de ligação :

Depois de avisar a mah, resolvo ajudá-la com coisas da cozinha enquanto ele não chegava. 15 minutos depois o nick chega, abro a porta para ele e o mesmo me surpreende ao, muito feliz, me pegar pela cintura e me beijar

Manuella : calma - sorrio timidamente após me afastar delicadamente dele : porque tanta felicidade? - pergunto ainda abraçada a ele bastante confusa
Nicolas : entrei para o curso de militar! - diz ainda muito alegre : Lembra que fiz o concurso? - balanço a cabeça positivamente. O nick havia decidido abrir mão de algumas coisas para fazer isso nesses quatro meses que se passaram. Ele havia me dito sobre a decisão em uma das muitas visitas que me fez e apoiei ele para isso : então... - afirma o que eu já sabia : Eu passei - sorri : fiz os exames certinho, passei na "entrevista" - faz aspas com os dedos : com os caras, fiz um teste de resistência e habilidades físicas e chegou o resultado hoje. Eu passei manu! - me puxa um pouco mais forte para sí
Manuella : parabéns amor! - sorrio abraçando-o : parabéns, você merece - nos afastamos
Nicolas : depois de sair da medicina eu precisava encarar algo né? - diz ansioso : E ser militar é um sonho - sorri. O nick não havia inscrito para fazer parte do exército quando fez 18 anos por causa do pai. Foi então que entrou na faculdade de medicina invés de realizar o próprio sonho, por isso tanta felicidade agora
Manuella : eu sei - sorrio : entra. - dou um passo para o lado e seguro a maçaneta : Vamos almoçar
Nicolas : com um pouquinho de fome mesmo - sorri entrando : imagina! - diz ao dar de ombros, o que me assustei um pouco, pois o tom de voz foi um pouco alto por tamanha felicidade. Tomei o susto enquanto fechava a porta : Eu tava no trabalho de manhã, umas 08:00h, preenchendo uma pá de papeladas chatas, - começo a caminhar em direção a cozinha, o nick me segue. Falando e falando : quando chegou um e-mail no computador para mim. Cara... Eu fiquei muito feliz, precisava te dizer, já que me apoiou mesmo em um momento difícil pra você - sorri e me sento na cadeira : oi Marta - cumprimenta ela. Ele estava a minha frente, com as mãos apoiadas no encosto da parte de cima da cadeira
Marta : oi Nicolas. Tudo bem? - pergunta pegando uns pratos que eu havia deixado no balcão e vindo até nós
Nicolas : tudo ótimo! - exclama sorridente e sorrio. Vê-lo assim me fez muito bem será que ele sente que a Marta realmente mudou em relação a Emanuelle?
Manuella : vou te apoiar hoje e sempre - sorrio novamente : eu não te contei, mas sábado eu e as meninas fomos em um show de rock - mexo meus pés receiosa
Nicolas : sério? - balanço a cabeça positivamente e ele sorri. Outros caras teriam ficado putos com suas namoradas, se não avisassem com antecedência a saída com as amigas, mas o nick era diferente. Ou então ele estava feliz demais com a aprovação para se importar com isso. A Marta começa a colocar os pratos a nossa frente, a comida já estava em tupperwares de vidros de uma coleção cara da minha mãe : obrigado Marta - agradece após ela colocar um prato com talheres a sua frente. A mah faz um gesto de um "sim" com a cabeça e saí : fico feliz que a senhorita esteja saindo com mais frequência de casa. - diz colocando sua comida, eu já tinha colocado a minha : Que tal comemorarmos essas coisas com o biel e suas amigas em algum lugar? - pergunta curioso
Manuella : porque todo mundo está me chamando pra sair? - sorrio sem jeito, sem olhar para ele cortando um rosbife. A comida era rosbife, salada, arroz integral, suco natural e legumes. Eu não gostava, mas depois do que o médico recomendou, era só o que tinha em casa
Nicolas : não sei. Talvez porque sabem que isso está te fazendo bem - diz largando uma colher que era de servir, no tupperware. Sorrio
Manuella : vou pensar - coloco o pedaço que cortei na boca
Nicolas : tabom amor - sorri e olha por cima dos meus ombros para o enorme armário onde ficavam os copos, taças, pratos e coisas de cozinha. Na frente, o balcão com o fogão de vidro embutido e outras facas em um faqueiro.

Lá estavam também a mah, limpando algo agora e as flores que a Juliana me deu cujo já estavam bem murchas

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Lá estavam também a mah, limpando algo agora e as flores que a Juliana me deu cujo já estavam bem murchas. A Marta queria jogar fora, mas eu disse que era para deixar ali, até que elas se murchassem por completo. Estavam durando bastante : aquelas são as flores que a Juliana deu? - olho rapidamente para trás e concordo com a cabeça depois de voltar-me para ele : ah...! São lindas - sorri : e ainda não esqueci do seu buquê de coxinhas - sorri novamente e sorrio. Comemos o resto do tempo em que nos restava em silêncio. Um silêncio agradável, com pensamentos rolando a solta

...

Quase quatro dias depois...

Fim de semana saímos eu, o nick e o Gabriel para um barzinho a noite. Bebemos, conversamos, o biel, como sempre fez gracinhas e rimos de montão. Ouvimos uma pequena banda desconhecida tocar em um pequeno palco improvisado ao lado do balcão onde ficava o barman e as bebidas. Pessoas, universitários provavelmente curtindo antes de alguma prova importantíssima e amigos, curtiam o som da banda e conversavam harmoniosamente entre eles. Não tinha nenhum bêbado. Nem mesmo o Gabriel, que gosta dessas coisas, quis beber ao ponto de se embebedar. Foi uma noite bem agradável e divertida. As meninas não quiseram ir, pois deram uma desculpa que estavam sem dinheiro por terem gastado no show e que ficariam sem graça na frente do Gabriel por não conhecê-lo direito. No caso da merida, ela nem fazia idéia de quem era o Gabriel. Disse para a bih que não seria nada de mais e que não gastaríamos muito, mas ela recusou vir para o barzinho mesmo assim. Tirando isso foi legal e me senti bem o bastante na pequena comemoração da entrada no curso do nick, e brindamos cerveja até pelo fato de o Gabriel estar de volta ao apartamento do nick como nos velhos tempos. Nick, estava mais feliz ainda depois do brinde. Talvez ele estivesse bêbado, o único bêbado do barzinho e meio que ignorei, pois se ele estivesse bêbado, seria uma vez em muitas de sobriedade. O barzinho não era nada de um bar de posto de gasolina onde sempre iam os tiozinhos barrigudos, digamos assim. O bar ficava em um centro comercial e era o único lugar aberto naquela hora da noite, junto a mais duas casas noturnas, onde, de vez em quando passavam grupinhos de amigas alegres e sorridentes e outros, de amigos com copos na mão passando na rua. Isso fez com que o Gabriel desse algumas viradas leves de cabeça para olhar as meninas passarem na calçada do bar. O que me impressionou foi que ele não nos deixou a sós, para ir para a balada ali perto. Acho que assim como o nick, ele queria estar nesse momento para ficar como uma lembrança depois será que está curtido porque estava com saudades disso, ou será que está curtindo porque quer lembrar desses momentos numa suposta volta a prisão? 😕 Espero que eu esteje errada, pelo menos espero 😳

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O meu Silêncio - O amor supera qualquer obstáculo (3) ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora