Capítulo 1 - A Morte de Rodolfo

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Capítulo 1 - A Morte de Rodolfo

Um dia antes...

Lisboa, Portugal.

   Estou na suíte do meu apartamento olhando a listinha de presentes que já tinha dado para meu pai

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   Estou na suíte do meu apartamento olhando a listinha de presentes que já tinha dado para meu pai. Essa listinha, na verdade é uma listona, pois nela contia mais de 300 presentes dados.

    Por este motivo, era muito difícil escolher qual presente daria para meu pai. Rodolfo já tem de tudo, é difícil esconder algo que ele não tenha. Porém, qualquer presente dado por mim ou Rebeka, o que é muito raro ela fazer, ele fazia questão de usá-lo(a) todos os dias.

   Apesar de ser o homem mais importante do Acre e um dos mais ricos do Brasil, Rodolfo é humilde e nunca desmereceu nada por causa de sua riqueza.

  Em relação a mim, sou em parte parecido com meu pai. Gosto de ajudar as pessoas da forma que eu posso e me sinto bem por isso. Porém, diferente dele, não tive a “humildade” de continuar no Acre quando completei 18 anos.

  Eu simplesmente não gosto do Acre, tudo lá é atrasado. Começa desde o fuso horário até os outros âmbitos do dia-a-dia. Nós acreanos sempre fomos motivos de piada pelo resto do Brasil por conta de termos duas horas a menos em relação ao horário de Brasília. Eu sempre me senti incomodado quando vivia lá, por isto, convenci meu pai a pagar a minha faculdade aqui em Lisboa.

   Fazem 7 anos que moro aqui e desde lá, muitas coisas aconteceram em minha vida.

   Para começar, eu cursei Letras na melhor universidade de Portugal. Lá, fiz alguns amigos e tive alguns romances, o mais marcante deles foi com Raquel, que também cursava letras na faculdade.

   Raquel e eu, ficamos juntos por mais de 1 ano. Foi meu primeiro amor verdadeiro, antes dela havia namorado algumas, mas não amado, como por exemplo, Latifa, amiga de Rebeka. O nosso namoro terminou, pois Raquel decidiu ir para os Estados Unidos virar escritora e eu não quis ir com ela.

    Após Raquel, fiquei um bom tempo solteiro, fui me apaixonar novamente quando já estava atuando como professor de alfabetização em uma creche. Nela conheci Rhuana, professora de artes da creche.

   Nós terminamos há 6 meses, fiquei com ela por quase 3 anos. O motivo do nosso término, foi que Rhuana tem muitas coisas em comum comigo e por incrível que pareça, nós brigavámos muito e decidimos romper o nosso namoro.

   Segundo a lei de Coulomb, os opostos se atraem e os iguais se repelem, e depois que namorei Rhuana, confirmei que isto é verdade.

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    Trabalhar com as crianças não é fácil, você precisa ter bastante paciência, de preferência igual ou maior do que a de Jó, e saber lidar com os problemas que surgem no dia-a-dia.

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