Chapter 2

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Meredith Grey P.O.V

Sinto um dos braços de Addison pesarem sobre a minha cintura, enquanto uma de suas pernas estava jogada em cima do meu corpo. Olho para o pequeno relógio que havia no móvel ao lado da cama, e vejo são quatro e duas da manhã. Me remexo no cama. Addison me puxa para mais perto, na tentativa de me prender ali, sorrio. Ela com certeza é a mulher mais maravilhosa do mundo, tanto por dentro quanto por fora. Seu nariz se encosta em minha nua, me fazendo cócegas. Me mexo novamente.

- Sossega, amor. - ela diz com a voz rouca de sono. Fazendo o seu nariz passar em minha nuca novamente.

Me fazendo prender os lábio para não ri alto. Uma de suas mãos sobe e repousa sobre o meu peito, apertando o mesmo com delicadeza. Ela cola seu corpo ao meu com mais precisão. Um beijo é deixado em minha nuca. E ela sossega, entendo como se estivesse indo dormir. Meus olhos começam a se fechar, e eu me entrego ao sono.

                                            🌺

O despertador toca, me avisando que estava na hora de acordar, passo a mão pela cama ainda de olhos fechados e sinto a falta do corpo que me aquecia durante a noite. Me sento na cama e abro os olhos, as cortinas ainda estão fechadas, o que facilita a minha visão. Fico sentada durante alguns minutos, até que eu tenha coragem para levantar. Quando finalmente me levanto, vou fazer minha higiene matinal. Saio do banheiro após a finalização da mesma, caminho em direção ao armário que me pertencia, pegando um conjunto de renda da cor azul marinho. E apenas isso cobre o meu corpo. Saio do nosso quarto caminhando em direção a cozinha,
talvez Addison estivesse lá.

Chego à cozinha, tendo a bela visão de Addison e da sua bela bunda coberta apenas por uma calcinha de corpo branca, uma pena não ser de renda. A parte de cima do seu corpo está coberta com uma blusa grande de cor cinza. Passo alguns minutos a observando.

- Eu achei que eu faria o café da manhã, mestra. - digo e ela leva um susto, levando a mão ao coração.

- Bom dia para você também, querida. - ela se vira sorrindo, seus olhos passeiam pelo meu corpo, e eu me sinto despida naquele momento.

- Bom dia, mestra. - sorrio ao dizer, ela deixa de cortar os pequenos tomates e vem em minha direção, me dando um beijo lento. Em momento algum sua mão passeia pelo meu corpo ou adentra os meus fios de cabelo loiros, pelo contrário, sua mãos nem me tocam. Ela finda nosso beijo com um selinho molhado no final.

- Sim, o café iria ficar por sua conta, mas eu como uma ótima namorada e uma ótima mestra, quis fazer um café da manhã para você. - minhas mãos pousam   com delicadeza em cada lado do rosto de Addison, a puxando para um selinho demorado. Ela me olha por fim, me sorrindo, voltando a cortar seus tomates.

- Você não parou de se mexer durante a noite toda, sonhos ruins? - ela pergunta-me, curiosa e preocupada. Me sento em um dos bancos que rodeava o balcão que havia na cozinha.

A cozinha, a sala, eram locais onde eu tinha total liberdade de falar nos fim de semana, durante toda a semana o nosso relacionamento voltava a ser um relacionamento "tradicional".

- Não, eu estava apenas sentindo cócegas, mestra. - ao terminar a frase, Addison me olha e ri sem entender.

- Cócegas? - ela repete. - como assim?

- O seu nariz, ele estava passando em minha nuca e isso estava me fazendo cócegas, mestra. - rio ao dizer, aquilo parecia patético ao ser ouvido.

- Então, você não parava de se mexer por minha culpa? - ela ri alto. Se virando, me olhando sobre os próprios ombros.

- É tecnicamente por sua culpa, mestra.

Os fios de cor fogo de Addison, que até então estavam presos em um coque, se soltam caindo sobre seu rosto e ombros. Ela balança a cabeça na tentativa falha de que os fios saiam de seu rosto, o que não funciona. Ando em direção a minha mulher, ajudando-a com a situação engraçada. Suas mãos param, desligam o fogo e ela se vira, ficando de frente para mim. Minhas mãos vão em direção a seu cabelo, prendendo o mesmo, novamente. Ela me rouba um beijo, suas mãos agarram a minha cintura, levantando-me, enlaço minhas pernas ao redor da sua cintura, Addison me coloca em cima do balcão que havia em sua cozinha. Separando nossos lábios por breves momentos. Ela beija meu pescoço fazendo com que eu jogue a cabeça para trás, sua mão direita se enlaça na minha, enquanto a esquerda sobe e desce com suas unhas curtas em meu abdômen, arranhando o local levemente. Me provocando e me atiçando. Ela volta a me beijar. Com a minha mão livre eu pego sua mão esquerda, colocando a mesma sobre a minha vagina molhada e  ainda coberta. Ela ri durante o beijo, mordiscando o meu lábio inferior.

- Me coma, mestra. - sussurro durante o beijo.

A sua mão esquerda, finalmente começa a me estimular, ainda sobre a calcinha. Solto um gemido quando sinto ela apertar a minha mão direita enquanto me estimula, seu dedo sobre o meu clitóris em movimentos rápidos faz com que eu solte gemidos que são abafados pelos seus lábios. Sinto-me tremer, eu estava quase. E ela para os movimentos, fazendo com que, dessa vez, eu aperte sua mão com força soltando um gemido de frustração. Ela sorri. Separando nossos lábios.

- Por favor, mestra. - eu sabia que ela estava me punindo, e eu sabia que durante aquele final de semana eu não gozaria de jeito nenhum.

Addison, beija meu pescoço.

- Não, querida. - ela beija a pontinha do meu queixo e eu faço uma cara feia. - Meredith. - ela me chama, e eu olho para o alto. - Meredith. - ela me chama novamente, dessa vez sua voz era firme. Eu a olho. - Você sabe que eu odeio atrasos, e mesmo assim se atrasou. Você está sendo punida por um erro que cometeu, não fique brava comigo. - faço biquinho e choramingo.

- Por favor, mestra. - ela ri, como se achasse fofa a cena.

- Não, querida. - ela diz séria, me dando um selinho logo em seguida.

Addison agarra a minha cintura, me retirando do balcão.

Seus olhos adentram a minha alma.

- Você ainda me ama? - ela me pergunta rindo.

- Sim, eu amo você, mestra. - ela me abraça, dando um tapa em minha bunda.

O nosso café da manhã foi em um silêncio totalmente confortável. Logo após o café, Addison foi à academia, e eu fui para a biblioteca. Antes de sair ela deixou um conjunto de renda, cor de rosa clara, em cima da nossa cama, dizendo que era para eu estar preparada, de banho tomado assim que ela voltasse, mas que não era para eu usar o conjunto até ela chegar. Talvez ela quisesse jogar mais tarde, e provavelmente ela colocaria o conjunto em mim. Ou faria com que eu colocasse o mesmo em sua frente.
O tempo passa e eu nem percebo a chegada, até com que eu olhe para a porta e tenha a visão de uma Addison suada, escorada na porta sorrindo.

Seu dedo indicador me chama, fazendo com que eu fosse até a mesma. Suas mãos não me tocam, mas seus lábios se prendem nos meus, me dando um beijo rápido com carinho, durante todo o beijo ela continua encostada na porta. Minhas mãos seguram seu rosto e ela finaliza nosso beijo com um selinho.

- Eu vou tomar um banho, me espera em nosso quarto... - ela se aproxima de meu ouvido, sussurrando. - me espere nua, querida. - ela se retira.

Vou em direção a nosso quarto, retirando o robe preto que me cobria. Adentro o nosso quarto nua, dobro o robe, deixando-o em cima da cama, e me sento na mesma, ao lado do robe. À espera de Addison.

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vocês pediram continuação, então tá aí.

Try me, honey.Onde histórias criam vida. Descubra agora