A Verdade Por Trás do Cadáver

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Após sair da construção, Natasha seguiu seu caminho, quase que esquecendo do cadáver que havia encontrado. Nem pensou em chamar autoridades ou algo do tipo, já que ela estava cometendo um crime só por estar alí.
Natasha percebeu que seu alimento estava acabando e decidiu voltar para pegar mais e seguir sua jornada. Ao chegar na construção, ela decidiu ir verificar o cadáver mais uma vez e percebeu que no bolso esquerdo da jaqueta do homem, havia um nome, o mesmo que estava na capa do caderno.
Por que ele teria se matado afinal? Talvez ela encontrasse respostas lendo as notas deixadas no caderno.

Diário de Vigilância - Dia 3:

As coisas estão ficando esquisitas por aqui, cada vez ouço mais rugidos. Acho que é melhor pedir transferência.

Diário de Vigilância - Dia 4:

Enviei uma mensagem à central ontem, parece que ninguém me respondeu. Vou ter de ir andando até lá.

Diário de Vigilância - Dia 5:

Resolvi permanecer aqui. Talvez me respondam alguma hora. Vou me preocupar em me manter seguro.

Diário de Vigilância - Dia 6:

Não aguento mais, não consigo nem dormir por causa dos rugidos. Acho que estou ficando louco.

Diário de Vigilância - Dia 7:

Hoje eu avistei uma criatura gigantesca perto do lago, acho que é ela que produz os rugidos. Não me atrevirei a ir até lá.

Diário de Vigilância - Dia 8:

A criatura está se deslocando na minha direção, acho que é hora de ir embora.
Droga! Tem centenas de dinossauros lá em baixo, não tem como sair!

Diário de Vigilância - Dia 9:

A criatura está muito próxima, já é possível ouvir seus passo enquanto anda, esmagando as árvores.
Não tenho escolha, acho que vou pôr um fim em minha vida. Se alguém achar isso, por favor, fuja daqui o mais rápido possível!

Natasha ficou assustada ao ler as notas, mas sua curiosidade não permitia com que fosse embora.
Ela queria aprender mais sobre aquele local. Ela pegou a arma do homem e os suprimentos e saiu dali.
A próxima construção ainda estava distante e já era quase meio-dia, Natasha já estava ficando preocupada sobre se chegaria a tempo na próxima construção, apertou o passo e felizmente chegou ao local pouco depois de anoitecer.
O lugar se parecia com o anterior mas haviam ainda mais apetrechos militares e suprimentos.
Lá ela encontrou mais alguns cadernos que ela julgou serem de outros soldados.
Leu algumas notas e decidiu que já era hora de dormir para no dia seguinte continuar sua jornada.

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