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A Song Victoria Qian e a minha bias e uma das meninas de F(x) e aqui ela vai ser a irmã do Wu, aqui, o Kris vai "incentivar" a mesma a beber mesmo tendo 16 anos. Eu não vou falar nada sobre isso porque vocês tem total consciência sobre os seus atos, se quisermos beber, que bebam. Vlw, flw.

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Wu Yi-Fan.

       Olho de relance para a tela de meu celular. Vendo a tela de bloqueio brilhar mostrando mais notificação do mesmo aplicativo de mensagem, o nome de "Tao" apareceu novamente na tela, indicando que o mesmo havia me mandando 32 mensagens no decorrer do dia.

      Encosto novamente minha cabeça não parede vendo toda a visão que eu tinha de Seul pela sacada de meu quarto. Olhei pelo chão vendo as garrafas vazias espalhadas pelo mesmo, suspirei fundo, ela não gostaria de ver isso, até depois dela morrer eu a trago decepção. Que merda eu 'tô fazendo com a minha vida?

       Me levanto com um pouco de dificuldade, me apoiando na sacada. Já era tarde, e como um verdadeiro covarde, eu passei a tarde inteira enchendo a cara, achando que isso vai melhorar alguma merda na minha vida, após me levantar, ignoro a bagunça de meu quarto, pego o meu celular e saio do mesmo. No corredor, pude ver a minha irmã secando algumas lágrimas enquanto saia também de seu quarto.

       ─ Não faça nada estúpido, o dinheiro que você gasta com os médicos costurando os seus pulsos rasgados, você poderia estar gastando com garrafas de bebidas, essas que fariam você esquecer de toda dor e tiraria da sua cabeça a idéia de se cortar para aliviar a dor. ─ Digo para a mesma que arqueia uma de suas sobrancelhas. ─ Pense nisso.

       ─ Eu tenho 16 anos. ─ Qian diz como se fosse óbvio, me fazendo balançar os ombros.

       ─ Acha que os garotos da sua idade não bebem? Que as meninas não enchem a cara quando os pais dão as costas pra mesmas? Pelo amor de Deus, idade não é desculpa para não beber. Se quiser, eu compro pra você. ─ Digo e a mesma respira fundo, parecendo pensativa. ─ A mamãe não tá mais aqui para te impedir, sabe disso.

       ─ Mas se ela tivesse ela não ia gostar! Ela já tinha a decepção de ter te perdido para o alcoolismo e para o vício no cigarro! Mesmo que ela tenha morrido, eu não quero decepcionar mais ela, se ela tivesse aqui e-... ─ A mesma começa a falar com os olhos cheios de lágrimas, não acredito que estou ouvindo essa ladainha.

       ─ Mas ela não está mais aqui, Victoria! Você tem 16 anos tenha pelo menos os pés no chão! Se ela morreu, ela não está mais aqui! Acredita mesmo naquela merda que os nossos parentes falaram ontem? De que ela está viva em nossos corações? Para com essa porra e aceita a realidade, ela morreu, Victoria! Morreu! ─ Falo em um tom gritado para a mais nova que se encolheu e começou a chorar.

       Eu a amava, afinal, ela era a minha irmã. Mas ela precisava tomar um choque de realidade, não podia viver nessa ilusão de "mas se ela tivesse aqui", tinha que aceitar o fato de nossa ter morrido. Ela tinha que aceitar a idéia de nunca mais ver ou tocar na mesma. Nossa mão não estava mais ali, ela nunca mais ia voltar.

        Não esperei resposta ou falei mais alguma coisa, suspirei fundo e dei as costas para a mais nova, pronto para sair dali, mas logo voltei a olha-lá ao ouvir meu nome ser chamado em tom baixo e meio choroso.

       ─ E-eu... Eu realmente posso beber? ─ A mesma pergunta, eu respiro fundo antes de responder sinceramente para a mesma.

       ─ Eu preciso responder? Eu preciso permitir? Você tem 16 anos, não é maior de idade mas tem um cérebro dentro da sua cabeça. Você sabe o que faz com a sua vida, não é burra, sabe os riscos. Mas sinceramente, se você quer beber, beba. ─ Termino de dizer é me viro novamente.

❝sᴛᴏᴘ sᴍᴏᴋɪɴɢ❞ ᴛᴀᴏʀɪsOnde histórias criam vida. Descubra agora