O abraço mais dolorido

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"Oh, espero que algum dia eu consiga sair daqui

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"Oh, espero que algum dia
eu consiga sair daqui.
Mesmo que demore a
noite toda ou cem anos.
Preciso de um lugar para
me esconder, mas não
consigo encontrar um perto.
Quero me sentir vivo, lá fora
posso enfrentar meu medo.
-
Não é adorável, ficar sozinho?
Coração feito de vidro,
minha mente de pedra.
Rasgue-me em pedaços, pele e osso.
Olá, bem-vindo ao lar."

-Lovely

Minha mente não parava

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Minha mente não parava. Mesmo eu a implorando para ela parar de fazer isso comigo.

Não, eu não queria que alguem prestasse atenção na minha irrelevante presença naquele lugar, quantas outras pessoas ali precisavam de consolo, eu não...

"Eu sou forte, por favor não vem falar qualquer coisa que ache que vai me ajudar !"

" POR FAVOR ,FIQUE LONGE."

Era o que eu pensava cada vez que alguem se aproximava. Não precisava ouvir mentiras, já basta as que eu ouvia de mim mesma. Sei a verdade, obrigada por tentar.

Eu só queria sair correndo, mas ao mesmo tempo queria muito ficar alí, é confuso. Era como se varias correntes me prendessem, bem alí, parada em uma distância segura da sala onde a dona Márcia estava, mas ao mesmo tempo próximo o suficiente para ver o que estava acontecendo.

Dentro da sala mais reservada, tinha algumas pessoas sem nenhuma expressão certa no rosto e outras com um olhar de pena direcionado para mãe da falecida. Havia algumas crianças que não estavam entendendo o que estava acontecendo, assim como muitos outros, mas elas queriam correr pelo grande prédio - e coloca grande nisso, parecia mais um salão de festas do que um um local construído para velórios - ao invés ficar "apreciando" uma mãe desesperada.

Ao olhar para essas piralhas ,notei que o pequeno Ahtur não estava lá. Dei graças a Deus por isso, seria impossível olhar pra ele e não lembrar do dia que Mila chegou muito orgulhosa falando que teria um irmãozinho ou lembrar que ela tinha uma foto dele como papel de parede do celular ... ela realmente amava o irmão. Ah, e é claro ,que também pelo fato do garoto ser idêntico a irmã, a perfeita representação masculina e infantil da menina.

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