Oito jovens tem suas vidas modificadas drasticamentes após descobrirem que podem se conectar telepaticamente. Vivenciando experiências, emoções e sentimentos, eles aprendem a conviver com as diferenças e a entender diferentes realidades.
O bar estava vazio, com exceção de dois jovens sentados nas mesinhas de madeira. A praia de Copacabana ficava em frente ao bar e estava consideravelmente cheia.
João bebeu mais um gole de cerveja enquanto Carlos discursava com propriedade sobre a experiência estranha de João na noite passada.
- Eu estou dizendo, deve ter sido apenas um mendigo. Acorda, estamos no Brasil. Você está caminhando pelo calçadão durante a noite e espera não ver um mendigo?
- Não era um mendigo, ela não se vestia como um mendigo. Ela parecia uma indígena...
- E o que tem isso? Provavelmente alguém se preparando pro carnaval, nada de mais.
- E o fato de ela ter desaparecido logo em seguida não significa nada?
- Claro que sim!
- Então quero descobrir quem...
- Significa que você estava doidão.
João encarou Carlos perplexo, o amigo sempre acreditava nele. O quê havia de errado dessa vez? Talvez o acontecimento inusitado fosse algo muito mirabolante.
- Estou pensando em dar um tempo. - Disse João, encarando as ondas que quebravam na praia do outro lado da rua.
- Como assim?
- To pensando em dar um tempo do Rio. Adoro isso aqui, mas preciso conhecer novos lugares.
- Tem planos de ir para onde?
- Não sei, talvez algum lugar no sul. Não conheço nenhum estado lá.
- O Brasil tem muito lugar bonito pra se conhecer, mas por favor pare de fazer isso durante a noite. Você sabe o quão perigoso anda o Rio.
- Mesmo assim "O Rio de Janeiro continua lindo."
- Tim maia realmente é um gênio, mas não sei, a violência anda acabando com a beleza da minha cidade.
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Alexei digitou rapidamente em seu Smartphone. Estava entediado e com muito frio. Continuou andando na rua com uma sensação estranha, pensativo e sem saber por qual razão estava vendo coisas como as que havia visto na noite passada.
São Petersburgo tinha uma beleza encantadora, e aparentava ser bem receptiva, mas não era o que Alexei pensava sobre a cidade. "Preciso sair desse lugar de merda, me sinto tão mal aqui."
Ele sentia uma extrema necessidade de deixa a Rússia. Ele e muitos outros se sentiam presos em si mesmo, sem poder ser quem realmente eram. Não era somente o território que possuía baixas temperaturas, grande parte do povo russo possui uma frieza surreal.
Se celular vibrou ao receber um ligação.
📞 Alexei - Alô? 📞 Vladimir - Alô, está ocupado? 📞 Alexei - Na verdade não, estou procurando algo pra fazer. 📞 Vladimir - Ótimo, então acho que arrumou. Vem aqui em casa, podemos assistir um filme. 📞 Alexei - Ok , te vejo daqui a pouco.
Continuou caminhando, com um novo destino em mente.
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