Capítulo 28

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Eu te desafio a me deixar ser sua, unica

Juro que valho a pena...

Então venha e me de uma chance

Para provar que sou a unica que pode trilhar esse caminho

Até o final começar...

-Zac, eu não acho John em lugar nenhum!

-Ele deve estar com os outros garotos por aí Sarah, no ônibus do Tay.

-Não, não está. Já fui até lá, ninguém viu John nos últimos quarenta e cinco minutos.

O sorriso despreocupado de antes deu lugar a duas rugas na testa.

-Procurou na minha cabine? Às vezes ele joga vídeo game lá.

Meu balançar de cabeça saiu tão angustiado que imediatamente ele passou a caixa de água mineral para Brandon.

-Tá, calma. Ele com certeza está por aqui em algum lugar! – pegou minha mão - Acho difícil perder uma criança de um metro e vinte.

Ele estava enganado. Sim era bem fácil perder uma criança principalmente quando ela está muito zangada.

Procuramos no nosso ônibus, no ônibus de Isaac e deixamos o das crianças por ultimo. Depois de perguntar para cada um ninguém sabia dizer para que lado ele foi. Mas, eu notei que Natalie estava calada demais, sem gracinhas, sem piadas e cutucadas. Massageava a têmpora bem devagar sem parar. Talvez, estivesse preocupada afinal, era mãe de duas crianças também e John era filho da sua melhor amiga.

Zac foi até a borracharia,pensava que talvez, John estivesse por lá brincando com alguma ferramenta, mas não estava. Ele voltou sem ele. Meu coração ficou do tamanho de uma ervilha.

Estávamos todos reunidos ao lado de um dos ônibus e todos tinham apenas uma pergunta e nenhuma resposta.

Onde estará John?

Espero que isso não seja uma brincadeira de mau gosto.

Natalie estava estranhamente calada e isto foi demais para o meu desconfiômetro algo não se encaixava de jeito nenhum e isso era extremamente estranho principalmente, por que sabíamos o quanto ela era dada a sarcasmos e opiniões inconvenientes e então, por mais que eu corresse o risco de levar um coice ou coisa parecida eu não me importava em se tratando da urgência do assunto.

Me aproximei dela com a intenção de descobrir alguma coisa, por que sei que mesmo que ela soubesse de algo, sim ela seria capaz de esconder/omitir. Minha estratégia seria identificar qualquer vestígio por menor que fosse, sondar para ver se ela realmente sabia de alguma coisa. Eu estava à beira do pânico e tirava força não sei de onde pra me controlar.

-Natalie.

Ela roía a unha do polegar, parecia distraída, precisei chamar uma segunda vez pra ela perceber que estava falando com ela.

-Ei!

-O que é Sarah!

Aquele habitual olhar de desprezo estava lá, mas eu não me importei.

-Você foi a única pessoa que não disse nada sobre John até agora.

-E o que tem isso? Não acha que se eu soubesse onde esse pirralho se meteu eu não diria?

Ela falava baixo. Ela nunca falava baixo.

-Foi só uma pergunta Natalie.

Não sei bem o que exatamente eu disse para irritá-la tanto, mas ela não perdoou. Piscou lentamente antes de despejar sua ira sobre mim.

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