Capítulo 6

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- Não literalmente comigo, quis dizer que você pode ficar no mesmo hotel que a gente vai ficar. - Demi se explica melhor

- Tudo bem. - Wilmer concorda sem graça.

- Então vamos? — Max pergunta.

- Sim. — Os dois respondem juntos.

Chegam no hotel e fazem seus check in. O quarto de Demi é em frente do de Wilmer e o de Max ao lado do dela.
Eles logo se acomodam nos quartos e Wilmer sai do quarto dele indo no de Demi, batendo na porta do mesmo.

- Oi Wilmer.

- Ah.. Oi, quer andar um pouco?

- Pode ser.

Eles vão andando até chegar na área da piscina, Demi logo se senta em uma das cadeiras e Wilmer logo senta ao lada da mesma. Ficam um tempo sem falar nada só observando o céu que estava nublado. Até que Demi quebra o silêncio.

- Me conta da sua vida.

- Tipo o que?

- Sei lá, qualquer coisa.

- Realmente nos não começamos com o pé direito, não é mesmo? — Ele fala fazendo a cantora da a sua famosa gargalhada.

- É verdade.

- Então, meu nome completo é Wilmer Eduardo Valderrama. Quando eu tinha três anos sai de Miami e fui para Venezuela, aos 13 anos fomos morar em L.A. Minha mãe é Sobeida meu pai Balbino, tenho duas irmãs Marylin e Stephanie, tenho um sobrinho chamado Christian. — A cada palavra que saia da sua boca Demi queria saber mais e mais sobre sua vida.

- Me conta mais! — Wilmer da um sorriso largo.

- O que mais eu posso contar?

- Suas paixões, pela sua idade deve ter uma lista. — Demi pegou Wilmer de surpresa com a pergunta fazendo ele lembrar de Lindsay.

- Como assim pela minha idade? — Ele fala rindo tentando se esquivar da pergunta da cantora.

- Você tá chegando para casa dos 40! Ela fala e os dois riem juntos.

- É verdade, nena! — Pela primeira vez  Wilmer se sente a vontade pra chamar uma mulher de nena.

- Nena é? — Demi fala dando um sorriso encantador.

- Sim, eu acho fofo esse apelido la da Venezuela, meu pai vivia chamando a minha mãe assim. — Ele fala olhando nos olhos de Demi.

- Eu também acho muito fofo, Willy. — Ela fala dando um apelido a ele.

- Willy é? Ninguém nunca me chamou assim.

- Sim, e ninguém nunca me chamou de nena.

- Que bom, temos apelidos únicos só pra nós dois. — Quando ele fala isso Demi da um sorriso largo fazendo Wilmer tocar seu rosto fazendo eles se olharem cada vez mais perto. Quando Demi achou que rolaria um beijo, Wilmer logo solta seu rosto ficando com uma expressão seria.

- Willy o que houve?

- É que...

- Pode me contar o que quiser — Ela fala tocando no ombro dele.

- É que quando você fez aquela pergunta das minhas paixões eu lembrei da Lindsay.

- Ela te magoou?

- Você não sabe o quanto.

- Você não precisa falar sobre isso.

- A gente se conheceu em um sete de gravação, e logo começamos a namorar, depois de dois anos juntos ela engravidou, mas o filho não era meu. Ela me fez acreditar que a criança era minha por mais dois anos eu amei aquela criança como se fosse minha, pra ela vim e dizer que eu não sou o pai. Depois disso eu não me relacionei com nenhuma mulher, nem um beijo se quer. — Demi ficou sem reação. Então ela logo o abraçou forte, ele retribuiu o abraço já chorando nos braços de Demetria.

- Willy você tá chorando?

- Não, é que meus olhos estão um pouco irritados. — Ele fala e Demi da um tapinha no seu braço.

- Não chora, ela não merece suas lágrimas. E eu sei que você foi um ótimo pai mesmo sendo apenas por dois anos.

- Você acha? — Falou enxugando as lágrimas.

- Não, tenho certeza — Eles se olham e riem e logo vão para mais um abraço.

Depois de um tempo abraçados, um dos seguranças do hotel vai até eles e diz que já vai fechar a área da piscina por estar tarde. Então eles vão para seus quartos.

- Tchau Demetria, até amanhã. — Ele fala depositando um beijo na testa de Demi.

- Não, não me chama de Demetria por favor. Demi ou nena pra você. — Ela fala e ele rir a abraçando forte.

- Está bem, nena.

- Até amanhã Willy.

De Repente Amor (Dilmer) Onde histórias criam vida. Descubra agora