Capítulo 14

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Demi pov:

O jatinho finalmente posou em Los Angeles. Wilmer tinha me dito que não iria poder me pegar no aeroporto por ter muitas coisas pra fazer por conta da série. Era até bom que eu queira tirar essa dúvida, eu estou ansiosa, feliz e com medo tudo ao mesmo tempo. Ao ir para a saída do aeroporto me deparo com o Wilmer segurando um buquê de flores vermelhas e uma plaquinha dizendo "Eu estava morrendo de saudades, Demetria Devonne Lovato, vulgo amor da minha vida." Eu logo corri e o abracei com toda a minha força, e todos ali presentes incluindo minha equipe, gritaram e aplaudiam como se fosse alguma peça ou algo do tipo.

- Que surpresa maravilhosa mi amor. — Falei dando vários beijos nele.

- Que bom que gostou nena. Por isso que eu disse que iria fazer coisas da série, eu queria te surpreender. — Ele fala me apertando.

- Eu te amo demais.

- Eu te amo mais que tudo minha Demi!

- Sua Demi? — Me faço de desentendida.

- Sim minha Demi e de mais ninguém. — Ele fala e eu colo nossos lábios num beijo calmo e demorado. Depois nos separamos e fomos para o carro de Wilmer.

- Nena.

- Oi.

- Você vai dormir comigo hoje? — Ele pergunta com uma carinha de cachorro abandonado.

- Você ainda pergunta? Claro que eu vou dormir com você hoje! — falo e ele dá um lindo sorriso pra mim.

- Na minha casa ou na sua?

- Você que sabe Willy.

- Então vamos pra sua, lá em casa tá uma bagunça a diarista não pôde ir essa semana aí já viu né.

- É melhor na minha mesmo. Mas vamos passar na sua pra pegar algumas roupas pra você.

- Eu ia falar isso agora. — Rimos.

Chegando a casa de Wilmer eu logo me sentei no sofá, não tava me sentindo muito bem. Mas eu fiquei pensando que eu posso ter outra coisa, porque nesses dois meses eu menstruei normalmente e grávidas não menstruam. Pesquisei na internet e vi que algumas mulheres ficam menstruadas nos primeiros meses de gravidez. Isso já tava me enlouquecendo. Wilmer desceu com uma mochila de costas e voltamos para o carro.

- Nena, você tá bem? — Ele me perguntou, obviamente percebeu que eu não estou muito bem.

- Mais ou menos.

- O que você tem? Vamos ao hospital ver o que você tem! O que você tá sentindo? — Ele falou todo preocupado comigo.

- Não amor, não precisa me levar ao hospital, eu tô me sentindo enjoada e meio tonta só isso. — Falo acalmando ele.

- Tem certeza que é só isso?

- Tenho sim.

Fomos para minha casa, o caminho foi em silêncio exceto uma música baixa que tocava na rádio, mas o silêncio era bem agradável até. Eu que tava estranha e extremamente sensível. Não via a hora de chegar em casa, tomar banho e me deitar com Wilmer, e ficar agarrada a ele até o outro dia. Chegamos e antes que eu saísse do carro ele correu pra mim pegar no colo.

- Sério amor? — Falo rindo.

- Sério nena, deixa eu te ajudar.

- Tá bom, meu herói. — Além de me pegar no colo ele pega a sua mochila e fecha o carro.

- Pronto. — Ele fala me pondo no chão da sala.

- Obrigada, vida. — Falo meio com vergonha e ele me olha com brilho nos olhos.

De Repente Amor (Dilmer) Onde histórias criam vida. Descubra agora