Capítulo 8

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Após algum tempo Johnny e Dan continuavam se estranhando. E no começo eu levei 3 dias pra perceber que era por minha causa e mais 4 pra entrar na minha mente a ideia de os dois talvez gostarem de mim. E eu só levei uma semana pra chegar a tais conclusões por que a Jú me contou, se não, estaria até hoje confusa.

É extremamente estranho pensar que esses dois garotos tão legais, bons e bonitos gostam de mim.

Eu já estava pronta pra mais um intervalo meio estranho, mas, eu estava animada e nada iria tirar de mim meu bom humor, afinal, entramos em Maio e semana que vem é aniversário do Gustavo e esses dois pé de pano não podem estragar esse momento. Não mesmo.

- Gente. oi. atenção aqui. - e todos olharam pra mim - Semana que vem é aniversário desse chuchu aqui e vamos focar todos nisso, tá? Hahah. - falei apontando pro Gus e ri de nervoso.

- aaaaah é verdade, vai querer fazer o que, cabrito? - disse Ju

- eu ainda nem pensei pra falar a verdade. - disse Gustavo e nos deu um sorriso meio cínico.

- Fala logo, garoto. - disse Gabi e lançou um olhar pesado pra ele.

- Calma, mãe. - Gustavo disse e riu, o que fez com que ele levasse um tapão da Gabi.

Gustavo era o irmão amigo de todos no nosso grupo. Talvez por que ele era muito maneiro, ou por que o coração dele era tão grande ou até porque ele se importava muito com todos, mas, ele era uma das pessoas mais legais do universo e ele merecia muito.

- Tá, eu quero um churrascão. Quero arroz, quero farofa, molho vinagrete, salada de maionese e todas as carnes que puder. Eu quero encher o bucho. - ADORO.

- Bela, aí é contigo. - Marcos falou enquanto me sacudia pelos ombros. Meus olhos deviam estar brilhando.

- Aí sim Gu. Mas você quer festa ou vai ser só o pessoal mais próximo? - Júlia perguntou abraçando Gustavo de lado e 10 segundos depois Caio estava na nossa mesa encarando os dois.

- Com licença. - assim Caio sentou entre os dois no banco, fazendo todos cairmos na gargalhada.

- Não sabia que meu irmãozão era tão ciumento. Hmmm. - Eu disse fazendo graça e todos continuaram a rir da cara engraçada que Caio e Júlia faziam.

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Já havia chegado o aniversário do Gustavo. Tudo arrumado conforme ele havia pedido: uma comilança exclusiva só pros seus melhores amigos e suas famílias.

Gustavo se importava demais com todos e por ter essa personalidade extremamente legal, ele também se tornava queridinho dos nossos pais.

- Aqui meu filho, seu presente. - Minha mãe disse toda sorridente quando adentramos o quintal da casa de Gustavo e o vimos.

- Seu filho? - Eu disse e olhei pra minha mãe, que nem mesmo desviou o olhar na minha direção. Ela apenas olhava pra Gustavo enquanto entregava um Tênis lindo que havíamos comprado.

- O nosso filho favorito. Educado, parceiro, não acaba com a nossa comida toda... - disse meu pai.

A essa altura estávamos eu, Camila e Caio parados olhando com muitas interrogações em nossos olhos na direção de nossos pais, que estavam abraçados e olhando pra Gustavo como quem está orgulhoso de seu filho.

- Oi meu cotoquinho. - Marcos veio e me abraçou - Sabe por que te chamei de "cotoquinho"? - ele disse sorrindo. Lá vem. - Porque você é baixinha. Entendeu? - o meu amigo disse todo orgulhoso.

Sinceramente, isso não foi nem um trocadilho.

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Mais tarde, festa já "terminada"... Na verdade não havia terminado nada, já que nossos pais estavam no quintal fazendo montanhas de churrascos q todos comíamos sem parar o dia todo como se não fossemos ficar de barriga cheia nunca, enfim, estávamos todos na sala de estar procurando um filme pra assistir com a mesinha de centro cheia de comida e conversando.

O Diário *Nem Tão* Culinário De IsabelaOnde histórias criam vida. Descubra agora