Para Todos os Garotos Que Já Amei.

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     Oi galera! Esse é nosso primeiro capítulo, uhul! Eu sou Bel, tenho 17 anos e estou super feliz de compartilhar mais um momento diferente do mundo Wattpadiano. Espero que vocês também (Mas se não estiverem, tenho certeza que poderei mudar isso ~a humilde).

      BEM, vamos à análise de hoje.

      Escolhi falar de Para Todos Os Garotos Que Já Amei por um motivo muito simples: Eu assisti ontem.
       O filme conta a história de uma garota de origem coreana mas que moramos EUA chamada Lara Jean (aliás, que nome diferentão), que é aquela clássica garota muito tímida e invisível na escola. Ela escreveu, durante sua vida, cinco cartas para cinco garotos que foram todos que ela gostou na vida e guarda elas secretamente em seu armário, mas as cartas, de alguma forma, acabam sendo enviadas para os destinatários e isso dá uma confusão generalizada.
         Coisa que vocês precisam saber: Não li o livro AINDA, mas pretendo, porque realmente gostei do filme.
        Alguns devem estar se perguntando o porquê de eu ter gostado se eu sou uma super combatente dos clichês.
         ENTÃO
         O filme, mais um emitido pela queridinha Netflix, tinha TUDO pra ser um mega clichêzão estilo s/n wattpadiana, mas foge totalmente do esperado. Só Netflix tem seu histórico de filmes péssimos (cof cof DEATHNOTE cof cof), então nem seria muito impressionante.
        Primeiro porque Lara Jean não muda seu jeito de ser por nenhum macho. Talvez esse seja um dos aspectos mais maravilhosos desse filme, sério. Apesar de tímida e considerada invisível, LJ (como é carinhosamente chamada pelas irmãs), tem uma personalidade totalmente individual e não muda de forma alguma para agradar ninguém. Ela parece uma pessoa mais real do que qualquer uma das outras personagens de comédia romântica.
        Ela põe suas relações familiares acima de uma paixão, não abandona nenhum amigo por causa de namorado e muito menos seus princípios. Lara Jean é sim, empoderada, mesmo que de uma maneira discreta.
         Isso não quer dizer que ela não tenha inseguranças, porém, o que a torna muito mais palpável.
         Além disso, tenho que dizer que é muito legal fazer a personagem principal ser de outra etnia e não uma Lindsay Lohan ou Miley Cyrus da vida. Pelos padrões estabelecidos pela sociedade, Lara Jean nem é bonita (Eu acho ela linda, tô falando dos padrões que a gente conhece).
          Quando ela entra na situação ainda mais clichê de arrumar um namorado falso, ela quebra o coração dele, não acredita no amor dele e etc. O filme também toca, ainda que sutilmente, nos papéis de gênero. Não posso falar em detalhes, porque seria spoiler, mas tem uma cena em que ela fala "É sempre mais fácil pros caras.", claramente criticando isso.
         Não que o filme seja perfeito. Ainda tem alguns machismos, como o cara ter que defender a mina, como se ela não fosse capaz de fazê-lo sozinha e etc e tal.
        Mas o filme brinca com algumas coisas muito legais. LJ reclama de ser a segunda opção do @ dela, mas na verdade, ele que é a segunda opção o tempo todo, porque ela só tava ficando com ele pra esquecer o outro cara também.
         Enfim, o filme é ótimo, achei incrível como no final quem resolve tudo é ela, não ele, principalmente. Ela que chega lá, fala pra um dos @ que gosta dele e pronto. Nada de rádio tocando na porta da garota com menino com carinha de apaixonado (Mas eu adoro A Mentira tá galera, foi um exemplo).
        Eu vou dar 9 pra esse filme, ele merece.
        Nem sou fã de comédia romântica e filme colegial, mas já tô até ansiosa pela continuação desse, sério.
        Bem, eu ainda vou postar mais coisa hoje, então fiquem ligados!
        Peguem seus cafés e vamos que vamos pro próximo!

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