Club5

Capítulo 3 - Ian Carter

                                        Ian Carter 

Antes que ela colocasse os pés na minha boate, a Amnesia, e desse aquele showzinho ridículo de sedução pra cima do meu segurança, eu já sabia quem ela era. E já esperava que viesse atrás de mim.

 Eu passei dois anos da minha vida estudando cada uma daquelas garotas, me preparando para a hora da vingança, para destruir tudo que elas gostam, inclusive aquele clube nojento. Eu quero ver elas descerem tão baixo, que vão implorar pelo meu perdão e pela minha compaixão. Porque eu vou destruir cada pedaço delas. E se for preciso matar, eu mato.

Há três anos o meu pai começou ater comportamentos estranhos, tratava mal minha mãe, faltava aos jantares de família e todo dia chegava cada vez mais tarde. O que era incomum, pois ao contrário de muitos casais ricos que se casavam por conveniência, o casamento dos meus pais era baseado no amor. Quando eu era criança até achava estranho, porque todos os meus amigostinham pais separadosque viviam brigando, enquanto os meus , viviam felizes em uma redoma de amor e harmonia. Eu tinha uma boa vida. Pelo menos até o club5 entrar nela.

Eu tinha 25 anos quando a minha mãe, me ligou desesperada porque o meu pai saiu em algumas fotos numa revista com outra mulher. Logo depois vieram as festas sem parar, os maus tratos e a negligência com a minha mãe. Preocupado, o segui uma noite e descobri o Club5. Lá o meu pai participava de orgias, regadas a muitas drogas e álcool. Vi o meu pai se perder a cada dia em seus vícios, e destruir a minha mãe no processo.

Minha mãe começou a sofrerde depressão enquanto meu pai se afogava em festas. O meu ódio por aquelas garotas se aprofundou, quando o meu pai foi encontrado morto por overdose, dentro da boate. Logo depois minha mãe foi diagnosticada com cancêr e com pouco tempo morreu.

Eu vi minha família desabar, tudo que eu acreditava, respeitava e amava foi destruido. E foi ai que começei o meu plano de vingança.

- Você não deveria ter falado aquilo para ela- Falou Lucas enquanto entrava na sala e me tirava dos meus pensamentos.

- Calma, eu vou resolver tudo isso- Respondi

- Ela tem que confiar e gostar de você, não te odiar, Ian- Disse enquanto andava de um lado pra outro na sala- Eu ainda não sei como você pôde ser tão imprudente, se continuar assim ela vai acabar desconfiando.

- Claro que não, pra começo de conversa elas não me conhecem, e essa aí que veio hoje é muito idiota pra juntar alguma coisa naquela cabeça oca. Sem contar que meu pai não deve ter sido o único a participar daquelas surubas. - Respondi irritado.

- Tudo bem, já entendi, e qual será o próximo passo?

- Você.