Minha cabeça gira
Meu coração palpita
Dopamina fluindo pelo meu corpo
Sangue que traz rubor às minhas bochechas
Fogo líquido em minhas veias
Meus lábios contra os teus
Meus dedos circundam a pele quente da tua nuca
Trazendo-o para perto
Sem querer soltá-lo
Constelações sob minhas pálpebras
Coragem, instinto primitivo
Sinto em minha língua o gosto doce que tanto me deixava saudosa
O gosto de tê-lo, mesmo que por alguns segundos
O calor em meu peito
A seda dos lábios
De beijos infinitos
Lábios que selam cada vez mais a minha promessa.- Ana Maria Kuntze