Dois anos antes do apocalipse
O despertador tocou. Era uma manhã normal como qualquer outra. Me levantei um pouco frustrada por não ter dormido direito na noite anterior e sem falar que hoje eu teria prova.
Vou até o banheiro, tomar um banho quente para me desestressar, mas ao invés disso vejo que meu banho havia tomado uma grade parte do meu tempo e eu já estava quase atrasada.
Enquanto eu descia as escadas correndo, eu já sentia o cheiro de longe do café da manhã e bacons gritos. Minha barriga já estava demonstrando sons de ronco.
- Bom dia, mãe - digo dando um beijinho em sua testa. - Bom dia, pai - digo entrelaçando os meus braços no seu pescoço já que ele estava lendo o jornal.
- Quer ovos ou bacons? - diz minha mãe apontando a frigideira para mim.
- Bacons, por favor! - digo
- Hm, interessante... - diz o meu pai virando as páginas do jornal.
- Como estão as notícias, amor? - pergunta minha mãe para meu pai enquanto colocava os bacons em meu prato.
- Estão dizendo que tem um vírus contaminado várias pessoas em outras cidades - diz meu pai que não tirava os olhos do jornal.
- Será que é tão grave assim? - pergunta minha mãe preocupada.
- Eu espero que não - diz o meu pai bebendo o café e olhando para o relógio - Já estamos atrasados!
[...]
Assim que o carro estaciona na frente do meu Colégio, eu avisto de longe os meus três amigos me esperando na entrada. Não importava o que podia acontecer, nós sempre nos encontrávamos na frente do portão para entrarmos juntos.
Somos amigos desde infância. Primeiro conheci a Jennifer, no começo éramos rivais, mas depois de um trabalho que tivemos que fazer juntas, nos tornamos melhores amigas e inseparáveis.
No quinto ano, conhecemos a Lee. Ela era uma estrangeira, tinha acabado de se mudar do Japão. Todo mundo ficava fazendo bullying, por ela não falar inglês direito e sofria muito xenofobia.
Eu e Jennifer vendo o sofrimento dela, decidimos acolhê-la. Do grupo ela é a que menos fala, mas possui uma mente brilhante e é uma ótima companhia.
E finalmente, o Steve. Ele repetiu de ano e acabamos na mesma sala, foi assim que nós nos conhecemos. Apesar das vezes ele fazer muitas idiotices, ele é quem mais anima o grupo.
- Você nunca se atrasa! - diz Steve.
- Bom dia para você também! - digo - Foi mal pelo atraso. Ontem a noite eu fiquei pensando sobre a prova que mal consegui dormir direito.
- Tenho certeza de que se saíra bem. Agora vamos para aula - diz Lee. Ela era uma das alunas excepcionais, ela não podia chegar atrasada na aulas, mas mesmo assim me esperou.
Assim que o teste acabou, todos os alunos que já haviam terminado foram liberados mais cedo. Eu estava exausta, coloquei muito a minha cabeça para trabalhar e agora eu só precisava relaxar.
Quando cheguei em casa, o almoço já estava pronto e minha mãe tinha deixado dentro do microondas Depois que comi toda a lasanha, fui direto para a minha cama dar uma cochilada.
Por incrível que pareça, eu não estava com sono e acabei desistindo de tentar dormir. Então fiquei na minha sacada do meu quarto, ouvindo algumas músicas e admirando a minha vizinhança.
Eu gostava da minha vida. Era normal e tranquila. Eu tinha uma ótima família e bons amigos. Não havia nada para eu reclamar.
Fiquei sentada, somente vendo o sol se pondo e o céu virar uma arte prima. Depois de algum tempo assim, sinto os meus olhos pesaram e eu acabo apagando.
[...]
Acordo com dores nas costas, eu tinha dormindo sentada na canseira e para ajudar meu ouvidos doíam muito. Acabei ficando mais cansada do que eu já estava.
Ouço alguns barulhos vindo da sala e deduzo que meu pai já tinha chegado do trabalho. Então, desço as escadas para ver o que estava acontecendo.
- O que houve? - pergunto bocejando
- É...o fim do mundo - diz minha mãe desabando no sofá enquanto não tirava o olho da televisão
- O quê? - pergunto arregalando os meus olhos e olhando os noticiários.
- O vírus que eu falei sobre hoje cedo está se espalhando muito rápido e qualquer momento pode chegar em nossa cidade - diz meu pai.
- É melhor nos arrumarmos as nossas coisas e passar um tempo na nossa casa de verão - diz minha mãe
- Eu pensei na mesma coisa. Mas você já viu o trânsito? Tem gente que está parado faz dois dias! - diz meu pai - O melhor agora é ficar dentro de casa.
- Vou tentar sair mais cedo do trabalho - diz meu pai - E Wendy, assim que a escola acabar venha imediatamente para casa
- Tudo bem - digo
Será que esse vírus é tão grave assim? Bom, eu espero que não. Tenho certeza de que dentro de algumas semanas haverá alguma vacina e tudo isso vai melhorar.
Mas por enquanto, eu não quero me arriscar. Por isso que amanhã eu vou na escola só para pegar as minhas notas e despedir de meus amigos.
Olá meu amores!
Aí está o primeiro capitulo.
O que vocês acharam?
Se gostaram deixem a estrelinha ⭐️
Até a próxima ❤️
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The Last Hope [twd]
Teen FictionDepois que o caos se espalhou por todo mundo, Wendy Stuart se vê sozinha depois da morte de seus pais e sem mais forças nenhuma. Até que sua salvação e a sua última esperança chega! Um garoto de olhos azuis com um chapéu de xerife. Wendy Stuart en...