Nenhuma mulher deve ser agredida ou humilhada por um homem.
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Prólogo: cidade ou país qualquer:
O expediente no escritório havia terminado há muito tempo (não ficou nenhum funcionário...
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Residência da família Lopes...
Ricardo teve que voltar para o exterior para tratar os assuntos da venda do seu apartamento e da revisão da guarda da sua filha com a sua ex-esposa (durante esse período para resolver os seus problemas pessoais, o empresário brasileiro não teve notícias concretas sobre o seu grande amor, apenas boatos e assuntos sem fundamento algum). Se adaptando aos poucos com o fuso horário do país tropical, a bela mulher está em seu apartamento descansando um pouco no seu quarto, deitada na sua cama e olhando para o teto com os seus belos olhos azuis de repente o seu celular começa a tocar quebrando o silêncio do lugar:
- Aiiiii quem será? - Indo para o outro lado da cama para atender. - Vendo no visor do seu aparelho eletrônico é um número desconhecido e ela resolve atender. - Alô? - Procura por quem?
- Ninguém respondeu apenas ficou escutando a respiração da pessoa do outro lado da linha. - Vai responder ou não? - Alô? - Desligando e colocando com certa violência o celular no mesmo lugar com uma das mãos e voltando a deitar na cama.
Escutando o barulho da mensagem chegando no seu celular a bela mulher nem deu bola e continuou deitada na cama descansando um pouco depois de passar uma parte do dia fora de casa em seguida o seu aparelho eletrônico começou a tocar novamente e Julie nem se importou com o toque.
Enquanto isso...
Depois de um dia pesado na audiência com o juiz falando sobre a revisão da pensão da sua ex-mulher e da guarda da única filha do casal, Fernanda e Ricardo estão jantando no restaurante que os dois costumavam frequentar quando ainda eram um casal civilizado:
- Ai Cadinho, já pensou a nossa filha com um irmão ou irmã? - Olhando de frente para ele e sorrindo.
- Em primeiro lugar Fernanda, você não precisa mais me chamar de Cadinho e em segundo lugar se eu descobrir que você está planejando um golpe eu nem sei o quê eu sou capaz de fazer. - E vai tirando esse sorriso cínico da sua cara. - Olhando para o cardápio.
- Deixa de ser chato Cadinho eu sei que você adora quando eu te chamo assim mesmo quando a gente brigava de vez em quando. - Olha para mim vai? - Tentando passar uma das mãos na mão direita dele.
- Percebendo que ela estava tentando aplicar o mesmo bote duas vezes, o empresário brasileiro retirou rapidamente a sua mão antes que ela conseguisse agir e levantou-se da cadeira do restaurante. - Sabe de uma coisa Fernanda? - Eu perdi a fome boa noite.
- A médica brasileira não ficou nada satisfeita com a reação do seu ex-marido ela também levantou-se da cadeira do estabelecimento e começou a andar atrás dele. - Volte aqui Ricardo! - Estou tentando manter um diálogo civilizado com você sabia?
- Sério? - Depois você vai querer me levar para o seu apartamento me embebedar com vinho e dizer que dormimos juntos? - Não vou cair nessa Fernanda. - Boa noite. - Saindo andando.