A Vingança Contra Oliver

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I'm not changing
How I'm playing
I'm creating
In the key of life 

Tradução:
Eu não estou mudando
A minha maneira de tocar
Estou compondo
Na chave da vida

Amaya

Estava curtindo o show no Roller Band, até que sinto meu celular vibrar no meu bolso.

Ao tirar do bolso, vi que era uma mensagem da minha mãe, avisando que estava na porta me esperando.

Estava tentando sair no meio daquela enorme multidão, mas quando estava prestes a sair da porta, ouço a minha sobrinha favorita me chamar.

Conversei um pouco com ela, por sorte consegui uma escapatória bem rápida, minha mãe odeia esperar, tenho certeza que irei levar bronca.

Ela estava com o carro preto estacionado no outro passeio.

— Oi mãe — falei dando leves batidas no vidro escuro.

— Oi filha — falou destravado o carro pra mim, entrar.

Em seguida ela começou a dirigir o carro.

— Quando você me contou tudo que estava acontecendo com a minha neta não acreditei que Âmbar iria deixar barato — falou — Quando ela era Âmbar Smith era implacável e não abaixava a cabeça pra ninguém — contou — Ela deixou a minha neta ser ameaçada por um merdinha — falou irritada.

— Concordo com a senhora — falei.

— Mas enquanto eu estiver viva irei defender minhas filhas e netos com unhas e dentes — falou decidida.

— No que tem em mente? — perguntei curiosa.

— Seu pai reuniu algumas informações importantes sobre Oliver — contou — Mas você irá decidir quais dos planos iremos executar — falou.

— Quais são as sugestões? — perguntei curiosa.

— A primeira opção é mandar ele pra longe daqui — sugeriu — E a segunda é destruí-lo por completo — propôs com um sorriso diabólico.

— Melhor executar os dois — propus.

— Sabia que não iria escolher algo diferente — falou sorridente.

— Avise pra Mônica que não irá dormir na mansão Benson, não quero que fique preocupada com você — mandou.

Então fiz o que ela mandou, avisei pra Mônica que não iria dormir na mansão.

Seguimos em direção à nossa antiga mansão que era bem afastada da cidade, mais precisamente na zona rural.

Ao entrar vejo o meu pai nos esperando deitado numa rede.

— Olá pai — falei lhe dando um forte abraço.

— Oie minha filha — falou me dando um rodeada no ar e beijando a minha bochecha.

— Já sabemos como vamos destruir o Oliver? — perguntei indo direto ao ponto.

— Sim — respondi — Descobri um poder enorme dele e já contei ao colégio — explicou.

— O que é exatamente? — perguntei curiosa.

— Só não se preocupe Amaya — pediu, mudando de assunto — Eu e a sua mãe faz tempo que executamos planos dessa maneira — contou.

— Obrigada por tudo mãe e pai — agradeci.

Ambos sorriram pra mim, mostrando um envelope onde tinha provas comprometedoras do Oliver.

Aquela carinha de bom moço me enganou completamente, era um cara mais perverso do que imaginava.

No dia seguinte......

Oliver

Acordei com a minha mãe me chamando, ao abrir os meus olhos vejo que meus pais estavam chorando.

— O que aconteceu? — perguntei confuso.

Minha mãe não respondeu, apenas encarou o meu pai.

— Filho não entendo você — Meu pai começou a falar — Tendo tudo do bom e o melhor ainda cometem grandes erros — falou irritado.

— Doeu o meu coração ao receber uma ligação contando que está vendendo drogas dentro do colégio — Minha mãe falou se segurando pra não chorar.

Não podia negar a verdade, sabia que mais cedo ou mais tarde essa bomba iria explodir, só não estava preparado pra isso.

— Filho não me diga que isso é verdade — Meu pai falou com uma ponta de esperança que não fosse.

— Não posso negar — falei decidido — É verdade sim — admiti.

— Ele ainda fala isso com toda essa maturidade? — Minha mãe perguntou irritado.

Desde que era pequeno, meus pais me ensinaram a sempre admitir os meus erros.

— Ao invés de mandar para o reformatório, irá morar em Cancún com seus avós — Meu pai ordenou.

Não conseguia protestar, vendi apenas umas três vezes e nunca imaginei que seria pego, até as coisas alcançarem preciso seguir a ordem deles. Minha mãe saiu sem ao menos me encarar.

— Eu não irei te dar uma surra porque você já é grande e terá que aprender a lidar com as consequências — falou, batendo a porta do meu quarto com força.

Não iria ficar na cama me lamentando, pelo menos não foi um castigo tão severo ou fui para um reformatório.

Me levantei da cama indo tomar um banho relaxante de banheira.

Depois de um tempo saí do banho usando o meu roupão preto, peguei uma camiseta preta, short jeans claro e meus chinelos.

Me deitei na minha cama ouvindo um pouco de música deixando relaxar o meu corpo.

Ao acordar vejo que as minhas malas estavam prontas na porta do meu quarto.

— Finalmente você acordou — Meu pai falou — Já liguei para os meus pais avisando que iria morar com eles — avisou.

— Preciso ao menos me despedir da minha melhor amiga — pedi.

— Ela sabia sobre as drogas? — Meu pai perguntou.

— Não — menti — Espero que isso seja um segredo, não quero que minha reputação seja manchada — expliquei.

— Não se preocupe, colégio não quer manchar a honra deles então não irá vazar o segredo pra mídia — Minha mãe me confortou.

— Lhe darei 5 minutos apenas — avisou — Ainda está de castigo — me lembrou — Quando se despedir dela iremos direto ao aeroporto — avisou.

— Ok — concordei.

Me lembro que na primeira vez que isso foi devido à morte da minha avó materna, sempre fui muito apegado a ela.

Então me envolvi com pessoas erradas, por isso comecei a usar.

A Tina havia visto e retirado da minha boca, prometi que nunca mais usaria.

Devido à minha dívida tive que vender 3 vezes dentro do Colégio arriscando tudo.

Tudo Mudou 2: Nova Geração 'Simbar/ Dally/ Kevintina'' ( Concluído )Onde histórias criam vida. Descubra agora