Conversa Dos Pais Com Os Gêmeos

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O-ver and o-ver I re-play her voice inside my head (inside my head)
Her heart was talk-in' but I did-n't hear the mess-ages (messages)
I don't know how I—could have been so blind not to notice oh-ooh
That right before my eyes—was the love that I nev-ver should have missed

Tradução:
De novo e de novo eu reproduzo a voz dela dentro da minha cabeça (dentro da minha cabeça)
Seu coração estava falando mas eu não ouvi as mensagens (mensagens)
Eu não sei como eu poderia ter sido tão cego para não perceber oh-ooh
Isso bem diante dos meus olhos - era o amor que eu nunca deveria ter esquecido

Simón Alvarez

Meus filhos realmente não têm jeito, depois que deixei o meu filho com a minha sobrinha de consideração que agora era a namorada dele.

Resolvi ligar pra minha esposa, contando o que estava acontecendo na sua ausência, ela logo voltaria pra casa.

Fui pra sala vendo ele passar irritado por mim, pegando o seu violão com os dois fones no ouvido.

Ele se sentou na sua escrivaninha e estava escrevendo algo em seu no caderno de composições.

Nesse momento eles precisavam da minha esposa, não sabia o que fazer naquela situação, infelizmente não conheço muito bem os meus filhos.

Fui pra sala à espera da minha esposa que em poucos minutos haviam chegado.

— Amor com essa situação teremos que não dividir — propôs dando um selinho — Cada um fala com um dos gêmeos — sugeriu.

— Tá bom — concordei beijando a mão dela.

Fui em direção ao quarto da Tina, dei batidas de leve na porta do quarto dela.

— Filha — chamei.

— Pai, a porta está aberta — avisou — Pode entrar — pediu.

Entrei em seu quarto, fazia anos que não entrava aqui desde quando esse quarto foi feito, percebi que aquelas bonecas que rodeavam o local sumiu, sendo substituído por uma penteadeira de maquiagem, escrivaninha com computador e algumas fotos de família e amigos.

Me sentei em sua cama ao lado dela que estava deitada, se aproximou de mim, deitando a cabeça no meu colo.

Fiquei mexendo em seus cabelos e lhe dando beijos na sua bochecha.

— Poderia explicar o que está acontecendo entre você e o Kevin? — perguntei sem rodeios.

— Pai, ele quem me beijou no parque, foi o meu primeiro beijo — falou envergonhada.

— Sabe quem contou ao seu gêmeo? — perguntei.

— Não sei — respondeu — Foi um beijo sem importância - desabafou.

— Tem certeza disso? — perguntei desconfiado.

— Admito que gostei do beijo, mas Kevin não disse nada saiu correndo, sempre fomos melhores amigos — contou — Ele falou que foi uma foto que lhe mostraram — falou se lembrando.

— Por acaso tem inimizade com alguém filha? — perguntei tentando descobrir quem poderia ser.

— Que eu saiba é apenas a Pâmela e a cara azeda vulgo Lisa — respondeu.

— Entendo — falei acariciando a sua bochecha — Falei com o seu gêmeo, ele não pode acabar com a banda dessa maneira, agora que o estúdio irá, abri as portas para os alunos do ensino médio fazerem um curso é uma boa oportunidade para eles — explicou.

— Pai Irei falar com ele, farei de tudo pra banda voltar — falou decidida.

— Ta bom filha — concordei dando um beijo na testa dela.

Me aconcheguei melhor na cama, colocando ela pra deitar no meu peito, acabou dormindo e resolvi dormir também.

Âmbar Smith

Acabei de sair de uma reunião com uns clientes franceses que estava bem cansativa.

Ao olhar o meu celular veem que havia algumas ligações perdidas do meu marido.

Engraçado que até hoje não acredito que somos casados e temos belos filhos.

Retornei a chamada, ele me contou o problema que estava acontecendo com os gêmeos.

Peguei o meu carro indo direto para o nosso apartamento.

Ao chegar trocando alguma palavrinha de como iríamos resolver, era mais fácil cada um conversar com o gêmeo que tinha mais afinidade.

Ao ir ao quarto do meu filho, percebi que já estava aberta, dei uma espiadinha vendo que estava escrevendo no seu caderno de composições e os dois fones no ouvido.

— Filho, será que podemos conversar? — perguntei chamando a sua atenção.

Ele me olhou retirando os fones de ouvido, colocou o violão em cima da sua cama.

Me aproximei sentada do seu lado.

— Porque está tão irritado? — perguntei, me fazendo de boba.

— Acabei com a banda porque o meu melhor amigo, que considero um irmão, beijou a minha gêmea — respondeu.

— Filho coisas do coração é complicado, não podemos mandar no coração — aconselhei — Namorando sua irmã ou não ele irá continuar sendo seu amigo, a banda não pode acabar dessa maneira — falei.

— Senhora tem razão, não devia ter agido por impulso — falou — Mas fiquei irritado de não terem me contato e sim descobrir por causa da foto que o Oliver me mostrou — revelou.

— Primeiro de tudo ouça o lado da sua irmã e depois do seu amigo, pra que tudo possa se resolver tá bom? — perguntei.

— Tá bom, mãe — concordou — Obrigado pelo conselho, mãe — agradeceu.

— Estou aqui para isso filho — falei beijando a sua testa, quando estava prestes a sair.

— Mãe espera por favor — pediu — Quer ouvir uma música que escrevi? — perguntou.

— Quero sim — respondi.

Meu filho começou a tocar a nova canção, ao ouvir a letra deduzi que era pra Kally de longe se percebe o quanto se gostam.

— Kally vai adorar essa música, tem uma vibe tão tranquila — falei.

— Não escrevi pra ela — falou.

— Sei muito bem que escreveu pra ela, fui eu que te gerei durante 9 meses — o lembrei.

— Ok eu me rendo escrevi pra ela mesmo — admitiu.

— Já sei que está namorando a Lisa, mas sei que não gosta dela da mesma maneira — falei — De longe dar pra ver que vocês dois não tem nada haver, não namore ninguém pra tentar esquecer outra, está se enganando e enganando ela — aconselhei.

— Pelo jeito a senhora também passou por isso que nem o papai e a tia Luna — contei.

— Ah então seu pai lhe contou, agora irei te contar o que eu fiz quando tinha quase a sua idade — falei me lembrando — Comecei a namorar o Benício pra tentar esquecer o amor que sentia pelo seu pai, na época tinha feito umas coisas erradas que não me orgulho nada fazendo com que todos se afastasse de mim — acrescentei — Apesar de tudo no final tomei a decisão certa, mesmo em meio de tantos desafios ficamos juntos — falei — Espero que tome a decisão certa também e lute pela felicidade — desejei — O que quer para o jantar? — perguntei.

— Queria uma comida japonesa — respondeu — Irei chamar a Lisa pra jantar connosco e nisso irei pensar em tudo que conversamos — assegurou.

Apenas concordei com a cabeça e sai do seu quarto.

Liguei para o restaurante fazendo o pedido da comida.

Em seguida, fui até o quarto da minha filha, mas estava dormindo ao lado do meu marido, me aproximei cobrindo eles e beijei a testa de cada um.

Tudo Mudou 2: Nova Geração 'Simbar/ Dally/ Kevintina'' ( Concluído )Onde histórias criam vida. Descubra agora