Capítulo 3 - DUSTIN

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Ela saiu batendo os pés e com um bico enorme, e por mais de meia hora fiquei como um retardado rindo de seu jeito estressadinho. Acho que tenho um problema. Tenho um grande problema.

Já viajei por vários países em concursos como este, aqui no Brasil estou habituado às mulheres de diversas culturas. Meus pais, embora morassem em Nova York quando nasci, eram brasileiros. E eu estava ansioso por minha turnê por aqui. Lembrando de meus antepassados, de tudo o que aconteceu, eu esperava que aqui fosse diferente. Que algo fosse despertar de novo em mim ao pisar nessas terras quentes, mas isso não aconteceu. Então, eu estava ansioso pelas mulheres brasileiras. Sei bem como elas podem ser quentes, as mais quentes do mundo!

Assim que cheguei ao local do desfile e vi as saradas e gostosas que desfilariam, meu pau ficou bem animado. Uma semana aqui seria mais do que o suficiente para eu me esbaldar entre essas loiras e morenas deliciosas. E então, na minha vez de desfilar, a bonequinha safada estava olhando fixamente para a minha sunga. Enquanto todos os olhares estavam concentrados na minha barriga, ela sequer piscava. Eu quis rir do atrevimento dela, mas envergonhá-la seria uma forma mais justa de dar-lhe uma pequena lição.

Porém, no momento em que aqueles olhos verdes pousaram nos meus, tudo o que eu quis foi que ela se concentrasse totalmente no meu pau. Ela corou violentamente com minha repreensão, tingindo aquele rosto branco como porcelana de rosa. E, para piorar o frisson que essa atrevida causou em mim, ela entrou no camarim. Parecendo totalmente deslocada ali, andando de cabeça baixa e conversando com alguns dos modelos. Quando Vanessa e Samara, as modelos que eu conheci ali, foram estúpidas com ela, ela soube responder à altura e mostrou não ter se abalado nem um pouco.

Depois de tudo o que presenciei, uma mulher forte, que não abaixa a cabeça, realmente me atrai. A observei enquanto conversava com outros modelos. Ela era branquinha, o cabelo negro, as maçãs do rosto proeminentes, o lábio bem vermelho e em formato de coração, e aqueles enormes olhos verdes, parecia-se com uma boneca. Uma bonequinha deliciosa, repleta de curvas, quadril largo, bunda grande e seios que me fizeram ansiar por pesá-los nas mãos. Ela era uma tentação! E tive que provocá-la o quanto pude. Delicada, gostosa e geniosa, eu soube ali que tinha um problema nas mãos.

As coisas me haviam sido negadas por anos, e desde que me tornei responsável pela direção que meu pau apontasse, nunca mais passei falta de nada. Quando quero uma coisa, eu pego. Não tinha nenhum costume de pesar se valeria a pena, o quanto custaria, como conseguiria, eu batia o olho, desejava e conseguia. Simples assim. Eu merecia essa porra depois de tudo. Com ela não foi diferente. Aqueles lábios em forma de coração precisavam estar em volta do meu pau e estariam.

Convencer Douglas Sampaio a me deixar ficar no lugar dele no projetinho de escola dela foi muito fácil. E ver a cara dela quando percebeu que eu seria o seu parceiro e não ele, compensou ter de ajudar um babaca como ele. Ela ficou vermelha e decidi que adorava vê-la assim. Eu a faria ficar vermelha muitas vezes antes de me enterrar nela.

Terminei meu treino do dia e compareci a uma sessão de fotos obrigatória do concurso. Dei uma entrevista a um canal sobre saúde do YouTube e quando a noite chegou, Vanessa estava de alguma forma ao meu lado no carro. Ela tagarelava sem parar e eu nem me esforcei para prestar atenção.

Quando estava me aproximando do hotel, parado em um sinal, quem eu vejo? Minha bonequinha atrevida. Ela estava saindo de um dos prédios e assim descobri que ela morava bem perto do hotel onde eu estava. Usava um vestido soltinho, uma jaqueta e botas. E consegui visualizá-la apenas com aquelas botas sendo cravadas na minha bunda enquanto a comia com força. Foi o suficiente para o meu pau acordar.

Tentei puxar pela memória a que horas eu havia convidado a Vanessa para se juntar a mim e então recordei-me que não tinha. Ela pulou em meu carro me pedindo uma carona, mas não me disse para onde ia e sinceramente, eu não me importava. Deixei o carro alugado com o manobrista do hotel e saltei sem esperar por ela. Ela veio imediatamente atrás de mim, e, para não deixá-la totalmente na mão, puxei-a pela cintura e suguei seus lábios. Mas me veio à mente aqueles lábios em forma de coração e a soltei.

— Foi bom te ver, boa noite, Vanessa.

Apertei o botão do elevador e ela puxou meu braço, seu rosto branco ficando vermelho. Mas ela não ficava adorável tingida como a Carolina.

— Que merda é essa? Boa noite? Não vou subir com você?

Sorri.

— Não, e não sei de onde tirou que iria. Eu a convidei em algum momento? Porque realmente não me lembro.

Ela pareceu chocada, seus olhos se arregalaram e ela demorou cerca de trinta segundos para conseguir pronunciar alguma coisa, controlando o máximo que pôde sua ira.

— Mas você me trouxe até aqui!

— Você me pediu uma carona e se atirou no meu carro, teve todo o tempo para me dizer para onde ia, mas não disse. Eu estou hospedado aqui e ficarei aqui. Como não a convidei, consiga outra carona para sua casa.

As portas do elevador se abriram e entrei, mas ela colocou a mão impedido que se fechassem. Se cismasse de entrar comigo, eu teria que ser grosso, e não queria realmente ser grosso. Meu estado de espírito estava leve naquele dia, graças a uma visita matinal.

— Mas você não me perguntou para onde eu ia. Não disse nada! Você até me beijou.

— Querida, tenho certeza que muitos caras já a beijaram antes. Duvido até que saiba a conta de quantos foram. Sugiro que tome o rumo de sua casa porque eu realmente não quero ser grosso.

— Você já está sendo! Idiota!

Ela saiu batendo os pés e dessa vez eu segurei a porta, colocando a cabeça para o lado de fora do elevador.

— Ei, Vanessa.

Ela se virou para mim ainda irritada.

— O que é?

— Quer transar amanhã? Depois do meu treino?

Ela olhou para os lados, se fazendo de tímida diante das pessoas que ali estavam, mas aproximou-se do elevador e perguntou baixinho.

— Onde o encontro?

— Vou te mandar uma mensagem com o endereço.

Dei mais um beijo em sua boca e apertei o botão fechando as portas do elevador.

DEGUSTAÇÃO - Um grande problemaOnde histórias criam vida. Descubra agora