Capitulo 4

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Estava Muito animada para começar as aulas, uma agitação que não se acalmava dentro de mim, eu não era assim, antes da minha viagem eu odiava ir para a escola, não gostava, não gostava dos professores , alguns colegas e assim vai.Faltava apenas três dias Pra começar as aulas, e Logico que fui avisar Gabriel pelo Whatsapp, Falei que estava Muito Nervosa, Mas Afinal, ele estuda lá também, e ele pode me ajudar com a Enturmação! Apesar de ser um colégio cheio de lugares ainda não visitados, imagina que mistério! Lá também tinha, algumas arvores sinistras, Também tem vários professores maravilhosos.

   Eu e Gabriel  formamos uma bela dupla, nós devemos pegar a mesma sala, e não duvido nada de que isto aconteça, até porque somos da mesma  série , e alem disto, se isso realmente acontecesse iria ser maravilhosamente legal, nós meio que iríamos voltar no tempo, voltar a sermos uma dupla inseparável, quando éramos crianças vivíamos juntos, uns amigos dele até estranhavam e faziam brincadeiras de mal gosto com ele, achando que nós namorávamos, ah eu era uma criança, não tinha cabeça para pensar nestas coisas e nem tempo, por o que eu queria fazer mesmo era me divertir como se não houvesse amanhã.

Depois de ter um dia bem agitado ( caminhar pela manhã, Passar a tarde e a quase a noite toda com Gabriel) fui dormir, me jogando diretamente para a cama, antes de desabar pensei pouco sobre a vida, será que tudo que eu escolhi foi certo para meu futuro incerto? Comecei a refletir sobre a vida e vieram lembranças do dia que tive, ate que adormeci. Fui acordada com o meu despertador barulhento, e fui fazer coisas Básicas, acordar, tomar um banho demorado arrumar o cabelo e escolher uma roupa bonita e  almoçar.

Terminei,  e eu estava morrendo de fome! Fui até a Cozinha ver o que Tinha e também Procurar Minha Mãe, descendo as escadas eu não a encontrei, achei que ela estava em seu escritório conversando com Jammes,nosso mordomo, mas quando fui em direção a seu escritório , a unica coisa que encontrei foi uma sala totalmente abafada e vazia por completo, então corri ate chegar perto da escrivaninha e abri as janelas deixando a cortina transparente , dei uma respirada profunda de alivio e então saí da sala. As vezes eu achava que minha mãe era uma vampira, ela não curtia muito deixar janelas abertas, e parece que não mudou muito desde a minha chegada, e uma dessas coisas que incluíam o sol era ir  a praia, minha mãe odiava ir para a praia, para uma empresária bem sucedida e que estava afastada por uns dias, por um motivo que eu não daria o trabalho de perguntar. Também gostaria de ver meu pai mas ele está em sua empresa e eu seria meio que idiota de comparecer e atrapalhar seu serviço só por uma causa ridícula e que eu poderia fazer muito bem depois, então parei de ficar enrolando e vagando pelos corredores como uma fantasma e decidi procura-la obviamente, passei pela sala e não á encontrei, e então fui na cozinha e para o meu azar ela não estava la, cade você mamãe?  pensei,quando fui reparar ela estava conversando com a Vizinha, Lurcydea, apelidada de Lurcy, ah eu odiava esse nome, inclusive da pessoa que se foi nomeada, Lurcydea é uma senhora de cabelos grisalhos e oleosos, com olhos castanhos e poucas olheiras, ela não era tecnicamente uma velhinha , ela tinha apenas 42 anos, e acho que a fase de velhice é apenas quando você começa a ficar fraco e corcunda e ainda por cima cheio de verrugas, ela era uma vizinha adorável, ironicamente, já era um saco aguenta-la como vizinha, e ainda por cima ficar sem diversão por conta de que ela confiscava os brinquedos que caiam em seu quintal, Lurcydes para mim e Gabriel tinha o Apelido de " Handrava" , não sei de onde nós tiramos esse nome, mas foi muito bem utilizado por ambos, e cá entre nós, esse nome é muito melhor do que o original dela, quando eramos pequenos, eu e ele costumávamos brincar na rua e sempre levávamos brinquedos, como bolas de futebol, vólei, helicópteros de brinquedos e por ai vai, sempre que um dos nossos brinquedos caia no quintal de Handrava ela simplesmente não devolvia mais, como se quisesse ficar com eles para si, mas ai me pergunto, Que diabos ela iria querer estes brinquedos? Uma coisa extremamente ridícula, Handrava tinha costumes estranhos, além de ela não deixar suas persianas abertas, era um estranho silêncio em sua casa, mesmo quando ela esteja presente, isto é se este seu costume inútil e aterrorizante não mudou, vi que minha mãe entrou em casa e logo fui a entupindo de perguntas:

- Mãe, o que Handrava queria?

- Ah Filha, não a chame assim, você sabe o problema que deu por você e o senhor Gabriel a apelidarem desse modo, você não tem mais 10 anos. - Deu sua lição de moral.

- Mãe, veja pelo lado bom, este apelido é muito melhor do que seu nome atual - Disse dando algumas risadinhas.

-Ah tanto faz, só não quero receber esta mulher novamente para ouvi-la falando merdas no meu ouvido delicado - Rebateu, ah minha mãe e as suas frescuras, ela havia mudado muito desde que voltei, e alias tudo mudou desde que eu voltei.

- Mãe responde o que eu te perguntei, o que Handr... Digo, Lurcydea queria contigo?- Minha mãe olhou para mim e fez cara de que queria esconder algo, ela não conseguiria esconder nada de mim, até por que eu acabaria descobrindo mais cedo ou mais tarde.  

- Er... Era uma menina... Ela foi sequestrada , seu nome é Vanessa Clahck , ela desapareceu estas semanas, ela mora aqui perto, e não é a primeira menina a desaparecer por aqui, ah minha filha... - Disse olhando para baixo com muita tristeza e em seguida se aproxima e segura minhas mãos. - Eu não irei pedir pra que seguranças te levem e busquem para o novo colégio, muito menos Jammes - disse olhando fixamente para ele - Então como fiquei sabendo que Gabriel estuda no mesmo colégio que você pretende frequentar...- Parou, ah meu deus eu ja imagino o que ela pretende fazer! - Eu quero, não eu não quero, eu exijo que você vá e volte da escola acompanhada a ele! - Terminou, confesso que não concordei, minha mãe poderia ao menos me confiar em mim, ter mais fé , mas no fundo sei que isso é para o meu bem.

- Ah, Tudo bem Mãe! - Respondi sumindo de suas vistas.

Sai de lá a jato, não sabia o que pensar sobre está noticia, não sabia se deveria ficar feliz - por ficar mais tempo ao lado de Gabriel, ou Nervosa - Por ter certeza que minha mãe não confia em mim. Algo que também martelava a minha cabeça era "quem é esse sequestrador e o que ele quer fazer a seguir", nem me importo com isso e então comecei a imaginar como seria o primeiro dia de aula, o que pode ou não acontecer, imagina, chegar na escola com meu M.A.?  Seria atrevidamente sensacional , mas também vieram pensamentos negativos, e se ele não quiser me acompanhar? E se eu cair no meio do corredor? ARGH! Tenho que parar de pensar no negativo, se acontecer aconteceu, não tem como evitar,com a noticia, tudo estava ótimo, não poderia ficar melhor.


Em Dúvida do meu amor // Luke HemmingsOnde histórias criam vida. Descubra agora