SOMBRA

Chīsana Goburin, o goblin-nanico

Em uma manhã, eu acordei e fui ao lago tomar um banho. Assim que cheguei na margem, levei um susto enorme! Por algum motivo, minha pele estava normal, estava branca, como a mesma cor da pele de Bera.
Sai então correndo e gritando até que cheguei em Arsenaru e corri até a cozinha. Lá estava Diana.

— Ah, Olá Kage, dormiu bem? — Disse Diana.

— COMO ASSIM DORMIU BEM? — Gritei — NÃO VÊ A MINHA PELE? PORQUE ESTÁ NORMAL?

— Ah é, esqueci de te dizer, você do passado tinha esse poder criado através de um feitiço de um velho amigo dele. Ele pode ter a pele branca apenas com um comando do pensamento. Não fique tão preocupado! — Disse Diana.

— COMO NÃO FICAR PREOCUPADO? EU NUNCA MANDEI MINHA PELE FICAR NORMAL! EU ESTAVA DORMINDO DIANA! — Gritei.

— Hahahahah.... Deve ter sido um comando inconsciente enquanto você dormia. — Explicou Diana.

— Ata, desculpe-me. Então basta eu mandar minha pele ficar preta que ela vai ficar? — Perguntei.

— Exato. — Respondeu Diana.

— Legal. Então.... “Fique negra”  — Pensei.
Derrepente minha pele começou a ficar negra dos pés a cabeça. Até que eu estava totalmente negro.

Passaram-se algumas horas. Quando o sol estava no meio do céu, Diana me disse:

— Kage-san, iremos até a cidade Shōgyō no, para comprar algumas coisas agora tudo bem? Venha conosco.

— Existe uma cidade aqui perto? — Perguntei.

— Sim! “Shōgyō no” a cidade comercial. — Respondeu Diana — Como o nome diz, ela é famosa pelo seu comércio enorme. E ficamos a menos de 500 passos dela.

— 500? Ah, nem pensar, não quero ir. Isso é muito longe. — respondi.

— Isso não é um pedido! — Retrucou Diana cruzando os braços. — Deixe de ser preguiçoso, Kage-san.

— Kage-san não sai de Arsenaru desde que acordou aqui! Kage-san deve se levantar e ir conosco até Shogyō no. — Diz Bera, passando por nós com uma shuriken prata bem polida, e com símbolos estranhos no seu centro: “ベラ”.

— Tudo bem então, eu vou. — Disse eu com um tom de preguiça.

Saimos de Arsenaru, que era grande e de madeira dura marrom-escuro, construído num pasto gramado grande, sem nenhuma plantação tampouco animais. Entramos numa floresta bonita que rodeava o pasto de Arsenaru. Passamos por várias rochas enormes e engraçadas, passamos por animais, árvores enormes, até uma rocha meio oval, que tinha uma porta verde-esmeralda redonda em um dos lados, e uma janela com borda também verde-esmeralda em outro aonde, para a minha surpresa, paramos nela.

— GOBURIIN!! ESTÁ EM CASA GOBURIN-SAN? — Gritou Diana.

— Gobu... que? — Perguntei confuso.

— Chīsana Goburin. É um goblin nanico. Um grande amigo nosso. Ele é tipo o mascote de Arsenaru. — Respondeu Juan.

— Mascote? MASCOTE? Depois de tudo o que fiz por vocês, você tem a audácia de me chama de mascote? Leva-rá logo um chutão na cara, seu... — Gritou uma voz bonita, grossa e afinada.

  Achei eu que era um outro ninja que morava junto com o tal goblin, mais tivera uma surpresa. Saiu da casa-rocha uma pequena criatura engraçada que por algum motivo, eu não achava muito feia, que usava um macacão azul-ciano. Tinha orelhas grandes e verdes, assim como o resto do corpo, os olhos grandes eram azul-marinho-escuro, e as palmas das mãos eram amarelo-girassol. Ele era meio gorducho e peludo no corpo inteiro. A pequena criatura falava, e aquela voz bonita não era de um humano, era daquela criatura. Me assustei pois o bicho falava.