Zuri, o destruidor

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Chegando nos portões da cidade, Diana me parou e falou para mim me camuflar como uma pessoa normal, eu não entendi muito bem o porquê, mais obedeci. Entrando na cidade, era uma muito bonita, com ruas largas, a cada canto tinha uma barraca de comércio, os letreiros de todas elas eram de porte médio, cujo as letras Japonesas eram em vermelho claro. Os cidadãos eram simpáticos e se vestiam bem. Eu e o grupo passamos e várias barracas, compramos verduras, vinho, pão, frutas e alimentos do tipo. E ao longo do caminho, percebi que as pessoas olhavam com medo para o grupo.
Chegando em um lugar, que parecia um centro por sua forma circular, um homem que aparentava ter mais ou menos 30 anos, nos parou e disse:

— O que vieram fazer aqui? Arimorin-Zushika está com vocês? Ah não, desculpe-me esqueci que ele foi morto por Burakko-Raito.

— Mais eu... — comecei a falar quando:

— SIM! Arimorin-Zushika foi morto por Burakko-Raito — Interrompeu Diana, olhando para mim com uma cara de raiva.

— Veja só... Daiana Hatomikai, Bera Haitakana, Juan Haitakana e Chīsana-Goburin voltaram a cidade depois da vergonha que passaram! E quem é essa pessoa do seu lado, Juan? — Falou um outro moço que chegou de surpresa por traz de uma fonte que havia no meio do centro da cidade.

— O que quer aqui, Zuri? — Respondeu Diana com raiva, novamente.

— Não lembro de ter falado com você, perdedora. — Retrucou o moço.

— Feche sua boca, Zuri. — Brigou Goburin.

— O que vieram fazer aqui? Pedir pra usar o cemitério pra enterrar seu amado Sombrinha? - Falou o homem, que usava roupas ninja, não tinha armas, e que aparentava ter uns 20 a 27 anos.

— Reabastecer nossa casa, Zuri. — Disse Bera. — Não queremos brigar!

— Lembra o que eu disse Diana? Volte aqui apenas para uma revanche, pelo contrário, não de as caras na minha cidade. — Disse Zuri.

— A cidade não é sua, seu bastardo. Você é cruel e não liga se ela for destruída e os cidadãos feridos. — Disse Juan.

— Desde que sua mestra perdeu feio para mim, ninguém ousa me desafiar, até me acostumei a ser tratado com um respeito medroso desses imbecis. Esqueci como é ser desaforado. — Disse o moço encarando Juan. — E você não me respondeu, quem é essa pessoa que está atrás de você?

— Não te interessa seu monstro. — Disse Juan.

— Você até que é corajosinho garoto, devia trabalhar essa coragem melhor... — Falou Zuri. — Mas não gosto de desaforo, e vocês agora me devem uma revanche. Lute comigo Diana, ou quem lutará comigo será esse garotinho corajoso.

— Dessa vez eu não vou falhar, destruidor! — Desafiou Diana.

— O que? Achei que Diana não queria lutar. — Falei baixinho para Bera.

— A mestra não tem medo da briga, ela não foge. Quando vê a oportunidade de tirar aquela katana da bainha ela não deixa passar... — Respondeu Bera preocupada.

— Precisamos de mais espaço... — Falou Zuri.

Derrepente, Zuri deu um soco no chão, e uma aura cinza-escura começou a aparecer. Quando ela tocou na fonte que jazia no centro, ela foi totalmente destruida. Em um momento, vi uma pedra média voando na mira de Bera, aquele momento passou em câmera lenta para mim, algo fez eu esticar o braço e segurar a pedra com a mão, na frente da cabeça de Bera. Um reflexo que eu achava que tinha se perdido meses antes, me fez proteger Bera da pedra.
Vi a aura chegando perto de uma garota, e derrepente me vi pulando na frente dela, e a protegendo da aura destruidora crusando os braços em forma de "x". A aura me deu um impulso para traz, e eu firmei meus pés no chão e consegui parar centimetros antes de bater na menina. Vi varias pessoas no raio da aura, e sem pensar, simplismente corri e as protegi da mesma forma que protegi a menina. Assim que a aura sumiu, aproximadamente 10 metros depois, destruindo tudo a sua volta, Zuri disse:

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⏰ Última atualização: Dec 17, 2019 ⏰

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