A Rejeitada

.Capítulo 4.

💎Moly On💎

Andava pelas ruas da alcatéia vagarosamente.

O pouco vento que soprava balançava delicadamente meu cabelo negro.

Já passava das 3 da manhã ma seu não me importava.

Tinha que fazer a minha ronda para verificar que nenhum dos inimigos andava perto.

Meus inimigos.

Eu nunca me perdoaria por pôr a minha família em risco deste jeito. A pôr em perigo por causa dos meus problemas.

Nunca me perdoaria por ter voltado, por tê-los feito pensar que vou ficar, porque eu não vou.

Não me vou atrever a estragar a vida da minha família desse jeito; Não vou estragar a felicidade deles. Eles reconstruíram a vida deles depois de eu me ter ido embora, reconstruíram a paz.

E se eu ficar destruírei tudo isso, toda essa paz, todo esse equilíbrio. Afinal eu me tronei um monstro, e monstros não têm família e muito menos paz.

Às vezes me pego pensando em como seria a minha vida se não tivesse fugido.

Provavelmente também seria feliz. Estaria em casa com a minha família; Teria visto Claire crescer e se tornar na mulher que ela é hoje; Teria visto meus pais envelhecerem; Teria visto Julie se casar, e seria muito provável que fosse a madrinha.

Sim, Julie casou. E eu não poderia estar mais contente em saber que seu marido era Caleb Carson. Ele era o único da minha antiga escola que falava conosco e que se preocupava verdadeiramente também.

Pelo menos ela vai ter alguém para a apoiar quando eu me fôr embora.

Sou interrompida dos meus pensamentos por um barulho que prendeu a minha atenção.

Parecia galhos de árvores partindo.

Rapidamente me escondo atrás de uma árvore e observo.

Um vulto passa por mim não muito rápido, na verdade ele estava andando normal, mas mais vale prevenir doque remediar.

Me pus em posição e saltei...

Caí perfeitamente em cima dele.

Era grande, muito grande.

Faço força o dazendo cair de costas no chão e me sento em cima da barriga dele pondo minhas mãos em seu pescoço.

Aciono a minha visão felina que me premite ver no escuro e olho diretamente para o rosto dele.

Encontro uns olhos verdes me encarando, o olho atentamente.

Espera, eu conheço esta cara de idiota...

É o homem da luta!

Como ele se chamava mesmo? Daryl? Não, não era isso. Começava com D também. D... De...Derek! É isso!

- O que você está fazendo aqui a estas horas? - pergunto aproximando meu rosto do dele desconfiada e intimidadora.

Mas ele põe uma expressão debochada no rosto e pergunta:

- O que você está fazendo aqui?

- Eu perguntei primeiro.

- E eu perguntei em segundo. - retruca ele.

Reviro os olhos e saio de cima dele batendo as mãos em minha roupa tirando o pó.

Começo a andar para meio das enormes árvores que eu tanto conhecia.

Não vou perder o meu tempo com gente estúpida.

Mas o ser estúpido decidiu me seguir.

- Uma dama não devia andar sozinha por aqui, pode se perder, ou até mesmo sujar os sapatos - zuou ele.

- E um homem não devia andar atrás da dama que ele próprio acha que é burra para se perder numa floresta que ela conhece desde pequena. - retruquei.

- Nunca a vi por aqui. O que veio fazer cá? - questionou curioso.

- Não espere que vou responder a uma pergunta sua. Para além disso também nunca o vi por aqui. - digo rude.

- Estou aqui apenas à 1 ano.

- O que veio fazer cá? - copio a pergunta dele.

- Não espere que vou responder a uma pergunta sua. - desta vez é ele a copiar a minha resposta anterior.

Dei um sorriso mínimo, mas voltei a ficar séria. Parei pronta para o mandar parar de me seguir.

Do nada o sinto me empurrar contra uma árvore e me encurralar com seus musculosos braços em cada lado do meu corpo.

Ele aproxima o seu rosto do meu e sussurra:

- Ainda não me disse o que faz aqui, my lady...

Aproximo também meu rosto do dele, demonstrando que não o temo e digo no mesmo tom que ele:

- Como eu disse anteriormente: Eu não lhe devo explicações, idiota... -

A minha boca estava a poucos milímetros da sua, pus minhas mãos em seus ombros e dei com força meu joelho nas seus países baixos o fazendo pôr a mão no local e resmungar palavrões desconhecidos.

Dou um leve empurrão com a minha mão no braço dele que caiu no chão ainda com as mãos no seu amiguinho.

- Homens... - nego com a cabeça deixando Derek para trás.