Já havia passado a fronteira da alcatéia, e já estava chegar á casa da minha melhor amiga, e estava a torcer os dedos para que ela não tivesse mudade de casa.
Quando já dava para ver a casa estacionei. Saí de dentro do carro, andei alguns metros até chegar em frente da casa dela. Antes de passar o pequeno portão vi uma cabeleira ruiva a tratar das flores num pequeno canteiro à entrada da casa.
Tossi falsamente e ela virou se para mim, e me encarou confusa.
- Posso ajudá-la - ela disse gentilmente.
Caramba ela não tinha mudado nada!
- Eu sei que passei 11 anos fora mas pensei que não fosses te esquecer de mim...- eu disse na brincadeira.
Ela arregalou os olhos e levou a mão à boca, e notava se de longe que nos olhos dela se começavam a formar pequenas lágrimas.
-Moly?
Eu assenti. E caramba à tanto tempo que ninguém me chamava de Moly toda a gente me chamava de agente 084.
Antes que eu pudesse dizer alguma coisa ela vei a correr até mim, abriu o pequeno portão às pressas e me abraçou... como eu estava com saudades deste abraço. Não demorei a retribuir o gesto de carinho. E pela primeira vez em anos me premiti sorrir.Ela afastou e me deu soco no ombro, e depois abanou a mão no ar em sinal que lhe havia doído, já a mim nem tinha feito cócegas.
Arqueei a sobrancelha e perguntei:- Para quê que foi isso?
Perguntei segurando para não rir das caretas de dor que ela fazia enquanto olhava para a sua própria mão. Mas parou assim que eu perguntei isso e me encarou encredola.
- PRA QUE FOI ISSO?! TU DESAPARECESTE POR 11 FUCKING ANOS E AINDA PERGUNTAS ISSO?!?
- Calma Ju calma respira. É que eu tive algumas complicações nos últimos anos...
Eu estava a falar e notei que ela encarava o meu pescoço. Aii porra esqueci de tapar a cicatriz!!
- O que é isso no teu pescoço?- perguntou ela desconfiada
-Isso o quê?
Tentei desconversar. Mas é claro que não funcionou.
- Isso aqui...-ela passou delicadamemte a mão na cicatriz.
- Foi uma faca...
- É O QUÊ?!
-Calma me deixa terminar! Eu estava a cozinhar e me esqueci que a tinha na mão, e quando fui coçar o pescoço me cortei...
Ela me olhou desconfiada mas deixou para lá. Bem... eu não menti totalmente, o que cortou foi uma adaga que se é considerada uma faca pequena, e que eu estava a lutar com um cara que eu tinha que matar... mas essa parte ela não percisa de saber.
- Já foste falar com a tua família?- ela perguntou com um sorriso.
- Não, queria que tu...
- Claro que vou contigo! - me interrompei fazendo me revirar os olhos ela sempre fazia isso- tens carro?
- Claro!
Eu levei-a ao meu bebe e ela arregalou os olhos ao ver o gipe Lanborguini.
- Não sei onde tu andaste a trabalhar mas me indica que eu quero ir para lá tambem!- ela disse ainda admirando o meu gipe.
Eu só consegui rir.
E só conseguia pensar: não, não querias!Entramos dentro do carro e fomos rumo à minha antiga casa...
- Tu estás diferente...- disse ela me analisando.
-Diferente bom ou mau?
- Bom! - ela disse sorrindo me fazendo sorri também- e vais me dizer onde compraste esse batom vermelho porque é lindo!
E foi o caminho todo a matar saudasdes e a rir muito com os comentários a dizer que eu estou muito dark.
Finalmente chegamos à minha antiga casa. Eu parei a meio do caminho da entrada com medo. Será que eles ainda se lembram de mim?
A Julie ao perceber o meu desespero veio até mim e enlaçou o seu braço no meu sorrindo me encorajando, e assim o fiz, continuei a andar e toquei à campainha e me livrei do aperto carinhoso da Ju.Uma garota que aparentava ter pelo menos 20 anos apareceu na porta.
Eu não a conheço...Ela olhou para mim confusa e depois para a Ju.
- Olá Ju! Em que posso ajudar?
- Olá Claire- não pode ser...- não te lembras da Molly?
Ela arregalou os olhos quando ouvi o meu nome e pude ver algumas lágrimas cair, ela se virou e me encarou e eu a encarei ela veio a até mim e me abraçou muito forte e eu a abracei com a mesma força.
- caramba já não te posso chamar mais de pequena estás literalmente maior que eu...- disse quando nos afastamos.
- ser maior que tu não é dificil- disse Ju debochando. Eu a olhei e mostrei a língua fazendo a minha irmã rir.
- Tu és da minha altura por isso quer dizer que também és pequena.- desta vez foia vez dela me mostrar a lingua fazendo a minha irmã rir novamente.
- Não acredito que estás aqui, porque não voltaste mais cedo?
- Digamos que eu tive algumas complicações...- antes que eu pudesse continuar a falar uma mulher que eu reconheci perfeitamente veio até à porta e disse:
- Mas que barulheira é esta...Ela para de falar quando me vê e leva as mãos à boca e começa a chorar rios , cinco segundos depois um senhor que eu reconheci muito bem também aparece e diz..
- o que é que...
Ele para de falar quando me vê e arregala os olhos.-olá?
Ao dizer isto os dois vieram a correr até mim e me abraçaram num abraço a três que se tornou quatro quando minha irmã se juntou a nós.
- N.Nunca mais f.faças isso outra vez-disse minha mãe a gaguejar por causa do choro.
-Nunca mais eu prometo! - disse sorridente.
- Tu mudaste, a minha menina cresceu e eu nem vi- disse meu pai triste e eu o abracei.
-onde estiveste estes anos todos- perguntou minha mãe.
- vou responder o mesmo que respondi à Claire, tive algumas complicações...
- Mas agora vais ficar não é?- perguntou minha irmã me interrompendo.
Eu sorri e disse:
- Nunca mais vou sair daqui, eu prometo!
Pelo menos até que vocês estarem em segurança. Completei mentalmente.
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A Rejeitada
WerewolfOnde a Moly volta para o lugar que a atormentava durante a adolescência, e onde foi rejeitada, mas não pensem que ela vai voltar de cabeça baixa, não! Ela vai mostrar a toda a gente que ela mudou! Depois de 11 anos, ela vai voltar e arrasar!