A morte das idéias

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Pela primeira vez vi ela chorar.O que surpreende para quem sempre ouviu ela dizer que não sentia nada. Nada tao verdadeiro do que lágrimas de uma geminiana,  colírio para qualquer olhar.

Hoje guardo meus miolos no caixao, para um dia usá-los, pois agora meu coração precisa de atenção e eu preciso de abrigo. Todas as partes que ainda estao funcionando foram salvas dos meus sonhos mortos, os que ainda nao se conformaram com o mundo em que vivo e com as frases que guardo comigo.

Do que adianta falar de beleza se até o sol nascente tem medo do que ve e sua auto - estima é tao baixa (pois ningué mais o olha) que se esconde atraz das nuvens para fugir das máquinas em preto e branco.

Mas um dia ele volta, um dia a enegia destas máquinas acaba e, sendo franco, isso só acontecerá com a morte das idéias.....

Monólogos de um quarto de paredes brancasOnde histórias criam vida. Descubra agora