SEUS OLHOS COLORIDOS

Cap.4

Acordei num pique, como acordei mais cedo, fui tomar banho e ja fiz uma hidratação, vestir minha calça, e a camisa da escola, e um moletom por cima, óbvio, aquela farda é uó, fiz uma maquiagem rapidinha e desci para tomar café.
-vixi minha filha que pique é esse? Nunca te vi assim, só deve ser menino- minha mae era aquelas Maes que querem ser mais jovens e ter "um papo em dia"
-ixi mãe, pode ser que sim, pode ser que não.... Depois te conto mais- sai pegando um pedaço de bolo e subi para escovar os dentes e pegar minha bolsa.
-tchau mae, te amo- sai e parei em frente a minha casa com o meu celular apitando.

📱WHATSAPP📱

Samuel: bom dia🌸
Eu:bom dia
Samuel: já saiu de casa?
Eu:to na porta
Samuel: to te esperando aqui para a gente ir junto
Eu:ta!!!! Ja chego

Eu passei a noite pensando em hoje, eu e ele, fazendo o trabalho, a sós, muito top.
Andei e vi aquele garoto, mas que garoto, estava com calças de cor escura, e a camisa do Colégio, e seus par de oculos de sol.

-oi, bom dia Liz-
-bom dia-
-você não sente calor Não?- neguei com a cabeça, apesar de ser calor aqui no Nordeste, muito calor, eu ia para a escola traquilamente de moletom, eu passava o dia todo com o meu grudinho (meu moletom). -então tá-
Caminhamos calmos e concersamos besteira, discutimos para saber se oreo é biscoito ou bolacha, ele dizia que era bolacha, e eu biscoito, mas entendam OREO É BISCOITO, NA EMBALAGEM DO FUCKING OREO DIZ QUE É BISCOITO, obrigada por me entenderem.
Chegamos ao Colégio e já fomos interceptados por Bia, ela tava tão animada, que nem te conto.

-oi, o que aconteceu ontem que eu não to sabendo?- ela falou e eu a puxei. -aiiii-
-bia presta atençao-falei sério- para de ficar envergonhado o menino, ele só é meu amigo -faço voz manhosa.
- isso vai resultar em amizade colorida, só se for- revirei os olhos e ela riu.
Caminhamos até as nossas salas, pois precisávamos marcar nossos lugares,
Ao entrar na sala quem eu encontro? Mariana e seu quarteto de merda, aff, não suporto elas.
-olha quem chegou, liz a encrenqueira, Beatriz a intrometida -enquanto ela falava, ela gesticulava com as mãos, e a gente a olhava com a cara de deboche - e o outro o novato do grupinho, o cego- eu não me aguentei e parti para cima dela.
Comecei a estapeá-la, e lhe dei um soco que caiu no chão, logo Bia e Samuel foram me puxar e as amiguinhas delas a seguraram.
-sua idiota, você acabou com o meu rosto- ela disse com uma voz irritada.
-seu rosto já está acabado faz tempo e você não percebe- ela tentou ir para cima de mim, mas as outras pessoas a seguravam. -idiota- falei e quando me virei o professor olhava para a gente com cara de zangado.
-idiota é voce e seus amiguinhos- ela retrucou e denovo, novamente não me aguentei e falei, bem perto da cara dela.
-nunca mais fale mal dos meus amigos, e NUNCA se dirija a uma palavra a eles.- falei com o sangue fervendo mas veias, e rla me seu um tapa, quando ia retrucar as pessoas não seguravam.
-VÃO JÁ PARA A SALA DO DIRETOR- o professor falou muito muito zangado, ela saiu na frente bufando e batendo os pés eu saí muito irritada.
Quando entramos na sala do diretor, ele nos olhou de quem iria falar -vocês de novo?- mas ele perguntou o que aconteceu.
Pela sala estar gelada sentir meu rosto queimar, e ao colocar a mão em minha buchecha percebi que estava cortada. Depois de levar reclamações e mais reclamações, explicamos a nossa parte e fomos mandadas para a enfermaria, pois estávamos machucadas.
Chegando lá Mariana foi atendida logo, eu eu fiquei ali, parada com a mão no rosto. Ela saiu com cara de cachorro sem dono.
-vem Liz- dona carminha me chamou e eu entrei em sua sala. -onde voce foi se meter novamente?-
-auuuuu- gritei ao colocar um papel ela tinha me dado -ela ficou me xingando e xingando meus amigos.-
Contei a historia e fiquei batendo papo com dona Carminha, até meu celular começar a tocar.
-alô?...quem é??-
-oi filha....-
Minha visao começou a ficar escura ate perder a consciência. Meu pai não me via desse o incidente aos 9 anos, na verdade o cara que morava comigo era meu padrasto, mas eu o chamava de pai mesmo.
Acordei com dona carminha me dando tapinhas no rosto com a mão molhada.
- Liz?...Liz?... Voce ta bem- ela falou me ajudando a sentar.
-não to não- falo me sentindo horrível e sento na cama.
-foi sobre a ligação?- assenti com a cabeça - voce quer conversar?- neguei
-o que você ta precisando?-
-chama a Beatriz por favor...- ela saiu e eu peguei meu celular que estava no chão, encarei aquela tela de celular e vi algumas chamadas perdidas duas. Meus olhos encheram de lágrimas e caíram sobre meu rosto.
Bia entro na sala e me abraçou -voce ta bem?- neguei, pois só consegui chorar. Ficamos ali um tempo, quer dizer muito tempo. Ate eu me recompor e ela me perguntar o que foi. -olha o celular- e lhe entreguei meu celular.
-de quem é esse número?- ela me olhou. -Liz.... Me fala de quem é esse numero?.... LIZ - a olhei e ela me abraçou. a olhei com cara chorosa.
-do meu pai....- ela me olhou com uma cara tipo de quem não ta entendendo nada.
-do Gabriel? - Gabriel é meu padrasto -liz....- a encarei com água não olhos.
-não....não é ele- eu chorei novamente ate ela soltar um
-puta merda- e eu chorei mais.

Obrigada por lerem
E falem se estao gostando❤❤❤❤❤❤