Anjo Faminto

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Acordo com batidas leves na porta. Já é de manhã.

- Gabriel!- ouço uma voz feminina

Olho para o lado e vejo seu rosto angelical ainda adormecido

- GABRIEL ACORDA PORRA- a mesma voz diz novemente, dessa vez esmurrando a porta

Gabriel acorda em um sobressalto com os olhos arregalados, não contenho minha risada.

Em um ato de extrema rapidez ele então me faz me esconder num pequeno buraco de sua cômoda. Por ali então fico e observo sua mãe entrar pela porta do quarto frustrada.

-GABRIEL!!!!!!! GABRIEL POR QUAL RAZÃO VOCÊ NÃO ME OUVIU?!

-Mae, estou cansado de minhas aulas, ontem eu também estudei muito para as provas antes do feriado.

Por um segundo prendo minha respiração, pois a vontade de rir comigo diante daquela situação era engraçada com uma atmosfera bizarra.

Sua mãe furiosa sai do quarto o chamando de viadinho pão com ovo.
Olho para Gabriel e ele está furioso, ele me pede para sair de sua casa e que nada aconteceu!!.

  E então indo para casa chego meu celular, havia nada mais nada menos que 32 chamadas não atendidas, era minha mãe, além de eu ter quase ferrado a minha 1°impressão com a sogra agora minha mãe iria arrancar meu couro. Não faço ideia de como chegar em casa, pois minha mãe sempre me faz sentar na mesa de jantar com meu pai e meus irmãos, mas eu não consigo sentar, na noite passada Gabriel me rasgou, lembrando disso um flashback vem a tona e lembro então de como foi vergonhoso...

Gabriel estava metendo aquele seu pau gostoso e grosso em meu ânus, Gabriel soava mas seus músculos se definiam cada vez mais, para eu não gemer ele colocou sua mão em minha boca, mas esse minuto foi parado pois o lençol branco que sua mãe havia posto em sua cama estava bordado de sangue, Gabriel então desesperado olha pra mim e diz.
-Desculpa rasguei.

Sem dúvidas foi vergonhoso mas com tesão, não me aguentei e lembro exatamente de começar a chupa lo neste minuto. Sou interrompido pois havia chegado a minha casa, coloco a chave, giro a maçaneta e está tudo em silencioso, nessa hora meus irmão e eu estão na escola e meu pai trabalho, mas era pra minha mãe estar na cozinha pois ela também acorda cedo estranho. Do nada começo a ouvir a cama batendo na parede e gemidos.

- Aaahh Pastor mete com força- diz. Meu deus é minha mãe. Ando até a porta. Ela estava com o vizinho, apelidado de pastor pois era militante

- ENFIA ESSA FIMOSE Até MEU ÚTERO OWNNN AHHHH- Ela geme. Fico desacreditado mas começo a rir, do nada os barulhos param e corro para meu quarto

Ouço um barulho alto e olho pela janela. O Eduardo tinha caído tentando sair pela janela do quarto dos meus pais e pelo jeito foi feio minha 

- VOCÊ ESTA BEM? - Ela pergunta -CHAMA A AMBULÂNCIA PELO AMOR DE DEUS

Imediatamente faço o que minha mãe me pede e ela vem ao meu quarto

- Filho, não é isso que você tá pensando- ela diz olhos nos meus olhos- Eu e seu pai decidimos que queremos fazer suruba, então testei o Pastor pra ver se era bom- ela da uma piscadinha e sai do meu quarto. Fico em choque por alguns segundos

Saio correndo pra escola pois estava atrasado, só poderia entrar na segunda aula.

Chegando ao meu colégio, vejo que está na troca de professores, então os alunos geralmente não ficam em suas salas, aproveitam para dar um oi para seus colegas, enchem as garrafas a meu colégio é uma verdadeira zona!. Atravessando o corredor vejo então que Joe um aluno do 2°ano está em nosso pavilhão, o estranho é que seu trajeto era o mesmo que o meu, ele vai até minha sala e vejo que ele chama Gabriel, meu coração despara pois todos sabem a fama de Joe, vou lhes explicar.

Flashback on

     Sábado, 27 de setembro de 2017.
Neste dia aconteceria o que chamamos de baile do nosso colégio, todos estavam dançando alegres com sorriso em seu rosto, então uma professora mais especificamente de biologia se sente apertada e corre até a sala dos professores, e o que ela vê ela diz que nunca imaginou algo igual... Era um círculo de homens fortes que eram héteros, porém Joe pagou a eles uma certa quantia e então formaram um círculo em sua volta e Joe estava boquetando todos, não dura muito tempo para que pegasse o apelido: Boca de Poleguinho

Flashback off

Voltando aos tempos de agora, Joe chamou então Gabriel, não pude escutar muito a conversa pois já estava atrasado e queria entrar logo para sala. Me dou mal na prova de matemática, e terei prova de química porém não prestei atenção se quer nas aulas, o maldito estava de pernas abertas e com aquele seu uniforme marcava exato o formato de seu pênis.

Bate o sinal para o intervalo, tentei falar com Gabriel nas duas aulas anteriores porém ele só me ignorava, então o segui e vi ele lanchando com Joe, sinto um aperto em meu coração como um vampiro sente uma estaca. Tento não olhar para piorar até que então aparece três pessoas, bom... Vou explicar:
Gabriela, João e Lenara. Esses três se reúnem todos os sábados na casa da Mariana para se divertirem, a fama deles já é grande, normalmente numa roda de amigos o principal assunto são eles, o triângulo amoroso, eu até tenho pena, pois são julgados sem ao menos saberem o que sentem, como eu queria que eu e Gabriel fossemos julgados, mas nada nos abalaria pois teríamos o amor um do outro.

Sexta féria, 20 de abril de 2018.
Hoje é dia da festa na casa de Mariana. Ela é a garota mais popular do colégio então todos vão, inclusive Gabriel, então me alegro e visto minha melhor roupa e vou, no caminho vejo Joe e Gabriel indo juntos... Decido dar uns passos atrás e voltar pra casa, por azar do destino no meio do caminho então encontro uma garota chamada Esdra, ela era bela, eu já sabia que ela gostava de mim todos falavam, falaram que a vontade dela era me dar até eu rasga lá toda... Pena ela que não sabe que eu é que adoro uma banana. Então ela me força ir e eu sem escolha a sigo.

Chegando na festa não me sinto muito bem, bebi ponche que ali tinha e então vou para o banheiro masculino vomitar, aquilo não me fez bem. Vejo que antes do banheiro a uns Matos enormes, eu sou curioso mas algo me dizia para não ir, eu não dei apito então entro naquele matagal.
Meu olhos se enchem de lágrimas, vejo uma cena que irá me traumatizar para sempre.
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