Carona da Vergonha

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oi meus nenezos, desculpem qualquer erro que eu tenha deixado passar e espero que estejam gostando da história <3 

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Por um momento achei que estivesse sonhando, então fechei os olhos com força esperando acordar antes de me frustrar mais uma vez, porém ouvi uma risadinha e abri um dos olhos dando de cara com a mesma situação. Okay, nesse momento eu quero morrer e devo estar mais vermelho do que pimenta. Mas entendam meu lado, não é todo dia que seu sonho se torna realidade e seu crush está ali na sua frente te oferecendo carona.

- Então SeHun, quer carona ou vai ficar ai parado fazendo caretas estranhas de novo?

CRISE GRITO SURTO GAY PANIC

- Err, n-não vai atrapalhar? –quis me matar no exato segundo em que abri a boca, eu tinha mesmo que gaguejar?– Quer dizer, eu sei que é caminho e tudo mais...

- Entra logo, não vai atrapalhar nada.

Se ele insistiu tanto eu que não ia fazer desfeita não é mesmo? Ainda economizaria o dinheiro da passagem. O caminho inteiro foi um silêncio constrangedor e seria pior se não tivesse tocando música no rádio, em alguns momentos LuHan cantava partes da letra e eu me pegava admirando sua beleza e agora sua voz também. Ai ai, tão lindo.

- O que foi? –fui pego de surpresa com a pergunta repentina e pela cara dele eu deveria estar fazendo mais uma "careta estranha" – Você suspirou, achei que tivesse algo?

- E-eu o-o que? –SOCORRO ONDE EU ENFIO MINHA CARA– Err, não foi n-nada, eu só... só estava pensando em... em uma coisa que a minha mãe falou hoje cedo. É, é isso.

Ele me olhou por mais alguns segundos como se decidindo se acreditaria ou não, por fim deu de ombros e voltou a prestar atenção no caminho. E eu? Bem, eu dei graças a Deus e passei o resto do caminho mordendo o interior da bochecha pra não correr o risco de fazer merda de novo. Finalmente chegamos ao posto policial e como a lanchonete não ficava muito longe dali pedi para que ele me deixasse ali mesmo que eu preferia ir a pé, detalhe que eu quase morri falando tudo isso e tentando convence-lo de que não precisava mesmo me levar até lá. Agradeci a carona pela milésima vez e fui quase correndo, afinal eu estava atrasado de qualquer forma.

- Bom dia Kyung. –cumprimentei meu amigo e chefe assim que entrei na lanchonete e logo fui pegar meu avental– Jongin ainda não chegou?

- Não, mas ele mandou mensagem avisando que já está quase aqui, me ajude a arrumar enquanto isso.

Arrumamos as mesas e cadeiras e quando Jongin chegou fiz sinal para que ele me seguisse até o balcão, precisava contar o que tinha acontecido pra alguém e nesse momento ninguém melhor do que um dos meus melhores amigos.

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