Um brinde aos nossos "defeitos"

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Esses dias eu fui viajar com a minha mãe, e durante a viagem eu agi em alguns momentos de uma forma da qual podemos dizer que não me orgulho (sim, eu também faço isso, também estou na caminhada da minha melhor versão), e depois que voltamos da viagem, apesar de eu bater o pé e dizer que não tinha nada demais nos acontecimentos, percebi que quando ela se aproximava de mim eu sentia um peso nos ombros. Esse peso era a vergonha que eu estava carregando pelo que havia feito, e como eu sei que você está curioso, vou falar o que foi: eu reclamei da pessoa que nos estava acompanhando na viagem na frente dela, de uma forma não tanto sutil. Mas cá entre nós, ô PTE mais chato!

Eu contei essa história para mostrar que nem sempre agimos da forma que consideramos ser a melhor, mas isso faz parte, não precisamos e nem devemos ser perfeitos o tempo todo, saber reconhecer isso é algo divino, inclusive, pois, na minha percepção, não existe isso que chamamos de defeitos, existe apenas nosso modo de agir de acordo com nosso nível de consciência.

É como eu li uma vez: "Não elimine todos os seus defeitos, você nunca sabe qual é o que sustenta todas as suas qualidades".

Ora pois, o que é considerado defeito para uns, é uma qualidade imensurável para outros, então vamos brindar aos nossos "defeitos", vamos agradecer por eles que nos fazem perceber aquilo que nos faz bem, e aquilo que não faz. Sem eles jamais poderíamos caminhar rumo à nossa melhor versão, porque pessoa perfeita demais nunca tem nada para mudar.

Agradeçamos então aos nossos defeitos, agradeçamos a tudo o que fazemos que não é considerado o melhor, pois eles são impulsionadores. Joguemos fora toda a culpa e a vergonha que carregamos pelos nossos atos falhos no ano de 2018, e a partir deles vamos focar no que desejamos aperfeiçoar em 2019!

Gratidão 2018Onde histórias criam vida. Descubra agora