capítulo 0.6

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*Olá! Primeiramente eu queria pedir desculpas por ficar tanto tempo sem postar. Eu estava planejando fazer um especial de Natal mas como sabem o Natal passou,mas pretendo fazer mesmo assim.

Agradeço para quem leu. Então agora aproveitem a leitura.


Eu estava tentando pensar em algum plano para salvar Victor mas meu nervosismo não me permitia pensar demais e agir. Não faço idéia da saúde de minha mãe,o hospital não me manda noticias e para piorar minha avó faleceu por tomar os remédios errados e em grande quantidade. Alguns dão suas opiniões falam que ela se matou por algum motivo,mas o caso mais aceito foi por confundir os remédios e os horários do consumo.

Ainda deitado na cama apenas encarando e o meu corpo e mente totalmente tomado pelo nervosismo e tristeza eu ainda permanecia parado,quieto,isolado...triste...a voz e a pele suave de Victor passavam em minha cabeça então era aquilo? Eu realmente estou apaixonado por ele? Por quê? Por quê estou assim? Estou sofrendo...muito...

Eu me levanto da cama e vejo quais eram as horas que o relógio marcava e lá estava 02:07 da manhã. Eu comecei a tentar me lembrar em que horário Carol disse que eles iriam gravar e 7 da manhã era o tal horário. Ainda dava tempo certo? Peguei um casaco quente e o coloquei em meu corpo e saiu de casa apenas tentando achar o maldito laboratório em que Victor estava. E eu o achei,os guardas que estavam ali um dia atrás não estavam mais ninguém estava. Mas a porta estava aberta? Total falta de responsabilidade talvez? Apenas aproveitei e entrei fechando-a com cuidado pois alguém ainda poderia estar ali. Fui adentrando em algumas salas que ali tinham com cautela tentando fazer o mínimo de barulho possível até que entrei em uma sala que estava com uma placa em cima da porta escrito "sala de pesquisas" quando entrei tinham diversos animais de diferentes espécies até que vi Victor. Ele estava totalmente nú apenas com uma toalha vermelha o cobrindo a felicidade me invadiu que não deu espaço para a vergonha.

Procurei em alguns baús que ali tinham e encontrei as roupas dele que estavam dentro de uma sacola,retirei as roupas de lá e o vesti logo pegando ele no colo mesmo ele sendo pesado sai da sala mas vi um homem que estava usando uma blusa de mangas compridas pretas,calças pretas e sapatos vermelhos ele era loiro e pálido igual a mim. Ele me olhava desesperado e assustado sem entender nada do que estava acontecendo.

- Quem é você? - Fui o primeiro a formar uma frase.

- S-Sou um cientista, eu trabalho aqui...e você? Quem é?

- Vim recuperar ele! - Falo em alto som olhando sério para ele.

- Recuperar?...Como assim?

- Se importa de responder uma pergunta?

- C-claro que não...Pode perguntar o que quiser.- Respondeu ele

- Se ele tiver no mínimo um parente,vocês só podem fazer exames e etc se o parente permitir?

- Bem...isso depende um pouco pois usamos alguns remédios e pode ser arriscado então sim...Mas...ele não tem nenhum parente vivo.

- Sim ele tem! E sou eu!

- ...hã?...

- Sou apenas um amigo,mas mesmo assim sou o único que ele conhece vivo! E eu não permito que vocês usem ele. - Digo indo para a saída

- Espere! Vamos fazer um acordo! Eu posso dar o que você quiser! Você quer dinheiro? Eu dou qualquer quantia mas por favor nos deixe fazer nosso experimentos nele!

- Eu quero que você cale a boca!

Apenas saí de lá e percebi o peso aumentar em meus braços quando olhei Victor tinha acordado minha felicidade me invadiu de uma forma imensa. Eu o coloquei no chão o mesmo já estava de olhos abertos e pulou em mim me abraçado forte quase me sufocando.

- Samuel!

- Victor! Que bom...Você está bem!

- Você veio me salvar?...

- Claro! Como eu não viria?

- Samuel...

- Eu farei qualquer coisa para te proteg...- Fui calado quando senti uma dor aguda no ombro que em questão de segundos ficou intensa a mesma dor veio em meu rim tudo isso veio acompanhado com o barulho de um arma.

- ....Samuel!

- "Samuel"? Então é esse o seu nome? É muito bonito! - Falou o cientista com uma arma em mãos.

- Victor...- Só foi isso que eu pude falar pois quando menos percebi eu já Estava sobre uma enorme poça de sangue.

- Samuel...

- há...deixe de drama! Seus outros parentes já estão todos mortos! Que diferença faz perder mais um?! - Provocou quase rindo - agora serei um pouco mais delicado...Por favor me acompanhe "Victor"

Eu já avia visto Victor com raiva mas agora...era diferente,ele estava com os olhos arregalados e as pressas para fora o mesmo rosnava quando vi o mesmo correu numa velocidade incrível na direção do Cientista que no susto largou a arma ele até tentou pega-la de volta mas Victor tinha encravado as pressas na jugular do homem que gritou por alguns minutos mas Victor já tinha puxado com toda a força e ali o homem se calou. Eu apenas via o sangue cair como uma cachoeira,ele apenas caiu de joelho e bateu sua face no chão provavelmente aquilo era um sinal que ele já avia deixado sua vida.

- Samuel! - O mesmo correu na minha direção com os olhos cheios de lágrimas.

- Victor...eu haa! - gritei quando coloquei minha mão na minha cintura uma tentativa falha de estancar todo o sangue

- Não se esforce! Eu irei chamar uma ambulância e...

- Não! - exclamei e Victor me olhou surpreso - Victor...O hospital é longe daqui...Eles iriam demorar... e ninguém pode te ver assim. Me escuta...A minha avó morreu...

- ...Aquela mulher que você levou remédios e comida?...

- Sim...- Sorri - foi no dia em que nos conhecemos não é?...

- ...Foi,Foi sim - Disse enquanto uma lágrima escorria de seu olho direito.

- Minha mãe...amava a minha avó mais que tudo...mas agora ela morreu mas a minha mãe não sabe...ela só tinha minha avó e eu...sem mim ela vai ficar muito sozinha então por favor...cuide dela por mim...

- ....Sim...Eu cuidarei...

- Obrigado....

Aquela foi a minha última palavra antes de começar a engasgar com o meu próprio sangue. Minha visão estava ficando preta era como se eu estivesse ficando cego e minha audição também. Então é essa?...É essa a sensação...da morte?...

- Samuel?...ei...fale comigo! Samuel! Samuel!





Fim do capitulo 0.6

O chapéuzinho vermelho e o lobo mal  (romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora