The Curses of Schwarzwald Cursed Soul (myg) (CONCLUÍDA) [SENDO REPOSTADA]

Capítulo 6

- E então o que encontrou? - Carlos me pergunta assim que saímos do prédio, fazendo nosso caminho de volta à floresta.

- Não sei, não li ainda, mas parece que naquela época era permitido queimar pessoas por bruxaria.

- Queimar pessoas vivas? - pergunta e eu afirmo. - Isso não foi no século dez?

- Um pouco antes eu acho. Mas pelo visto aqui podia até o século dezoito.

- Bom, aqui nunca foi a cidade mais normal, vamos ler logo que estou curioso.

- Certo, calma.

Sentamos embaixo de uma árvore para ler algumas das matérias de jornal que eu peguei:

"Corpo é encontrado após o incêndio

Depois de a prefeitura atear fogo em treze bruxas, apenas um corpo foi encontrado. Ainda não foi feita a autópsia, mas a polícia está no caso para descobrir o porquê de ter sobrado apenas um corpo."

"Garoto é encontrado morto

Após autópsia, polícia revela que o corpo encontrado é de um garoto de, provavelmente, dezenove anos, que foi assassinado junto com treze bruxas, não se sabe ao certo como aconteceu, mas quando o fogo acabou foi o único corpo a ser encontrado e os bombeiros não conseguiram tirá-lo do local, a cidade lamenta aos familiares e amigos do garoto pelo ocorrido."

"Fatos sem explicação:

Depois do incêndio, como a casa de madeira continua inteira? E como o corpo do garoto 'resistiu' ao fogo se não era um dos condenados por bruxaria? Além disso, ele estava acorrentado lá dentro. A cidade exige explicações da prefeitura."

"Jovem identificado

O garoto morto no incêndio se chamava Min YoonGi, imigrante, não tinha família na cidade ou no país, a pessoa que o reconheceu não quis se identificar."

"Impunidade

Após um mês, ainda não se sabe o motivo da morte do garoto, ou quem o acorrentou. E construtoras não conseguem demolir a casa ou retirar as correntes do local, a cada tentativa termina com alguém gravemente ferido e em um dos casos um funcionário morreu"

"Sobrenatural

Deram a casa como assombrada pelos espíritos das bruxas. Ninguém mais tem coragem de tentar derrubá-la e um cemitério foi inaugurado perto do local já que ninguém vivo quer morar por lá."

- Ok - diz Carlos. - Isso é realmente assustador. A prefeitura colocou fogo em treze pessoas.

- Quatorze com o garoto - digo.

- Tem razão.

- Vamos - digo levantando.

- Para...? - ele me segue.

- A casa, falar com ele.

- Ficou maluca? Um espírito vingativo que saía matando pessoas por aí, e você quer se encontrar com ele de novo? - que menino medroso.

- Você acha que vai acontecer o que? Brotar alguém para explicar as coisas pra gente? - pergunto seguindo no caminho que estava, mesmo não sabendo para onde estou indo.

- Não, mas já descobrimos o que tínhamos que descobrir.

- Não era você que queria investigar? - provoco-o.

- Mas não diretamente com o fantasma.

- Você é um frouxo - digo.

- Eu não, só acho que podíamos achar alguém para nos ajudar - ele diz.