ômega Atrevido

Encontro

Muitos começam uma história se apresentando, mas eu sinceramente prefiro fazer isso depois. O que realmente importa aqui e, o que vocês precisam saber, é de como passei de mero classe C para ilustre classe S.

Tudo começou quando a Rainha Talia ficou muito doente, e percebeu que não tinha mais condições de exercer um trabalho tão pesado quanto governar um país.

Então sem muitas opções sua majestade decidiu criar uma seleção. Isso tipo aquele livro super famoso, que eu sinceramente, não vi graça nenhuma. Mas fazer o que? Como diz minha adorável mãezinha “Gosto é que nem cu cada um tem o seu”.

Voltando aqui. Tendo isso em mente, a Rainha permirtiu que qualquer Ômega acima de 18 anos, que quisesse participar, seria bem-vindo, independente de sua classe social.

E bom! Um desses jovens sou eu que estou aqui escutando um belo sermão da minha mãe.

Motivo? Nem precisa de um, essa velha grita comigo por qualquer coisa.

- está vendo está tão abusado que nem escutar a sua mãe escuta mais- Cláudia falou andando pela pequena cozinha sem me encarar

- mãe entenda de uma vez que “não” é “não”- resmunguei, mas tenho certeza que fui ignorado, pois, a velha voltou a falar

- CHEGA! VOCÊ VAI PARTICIPAR SIM- Cláudia gritou usando sua voz de alfa fazendo meu pai se encolher.

Bom não que eu não seja um Ômega, mas desde que nasci a voz de comando não funciona em mim meu pai disse que é genética e pula uma geração, ou seja, eu me dei bem e ele não.

- não grite querida por favor

- desculpa John, mas essa discussão já está me irritando

- eu não chamaria isso de discussão um de nós dois estava apenas escutando calado enquanto a outra reclamava e brigava eu chamaria isso de repreensão

- não piora as coisas Stiles- meu pai pediu exausto se jogando no sofá- sua mãe e eu concordamos que vai ser melhor você se inscrever na seleção

- acho que a única pessoa que pode decidir o que é melhor pra mim, sou eu pai

Falei e sem pensar duas vezes me levantei e sai de casa sobre os gritos de protestos da minha mãe.

                                     […]

  

Cá estou eu novamente deitado na minha enorme cama com uma ômega diferente embolada nos lençóis dormindo.

Levantei da cama não me importando com a nudez alheia e fui em direção ao meu banheiro para tomar uma ducha.

-derek dormiu bem?- a ômega perguntou me abraçando por trás e se enfiando embaixo do chuveiro

Revirei os olhos diante do tom manhoso e forçado da garota.

- por que não pega suas roupas e vai embora? Não posso ser visto com uma das empregadas.

- Mas derek!

- não irei repetir ômega- falei só que dessa vez usando a voz de comando fazendo a mesma abaixar a cabeça submissa

- sim alteza.
.

.

.

- vamos derek! Ele não pode escapar- meu amigo Boyd gritou animado de cima do seu cavalo.

- está na minha mira- falei mirando a flecha bem na cabeça do veado

Quando de repente senti um cheiro diferente, era doce, mas não enjoativo, era bom e me trazia uma sensação de paz.